Bazenga, Aline Maria Pinguinha FrançaAlmeida, António Manuel Martins deAndrade, Catarina Graça Gonçalves2015-03-312015-03-312014-092015-03-31http://hdl.handle.net/10400.13/723Partindo do quadro teórico-metodológico da sociolinguística laboviana, o presente trabalho procura analisar as crenças e as atitudes linguísticas que os falantes madeirenses têm das variedades e da variação sintática do Português Europeu (Doravante considerada como PE). Atendendo a estes pressupostos teórico-metodológicos, pretende- se verificar se os fatores sociais, tais como, idade, género, nível de escolaridade e localidade, condicionam as perceções dos falantes madeirenses. A análise, de tipo quantitativo e com o recurso ao programa SPSS, tem por base a realização de um questionário aplicado a uma amostra de 126 inquiridos, distribuídos por sete localidades da Madeira. Os principais resultados deste estudo mostram a preferência dos informantes madeirenses, nos seus juízos avaliativos, pela sua variedade, seguida de perto pela variedade de Lisboa, considerada a mais próxima do PE padrão. Relativamente à variação sintática do PE, foi possível elaborar um continuum percetivo de algumas variantes não padrão, no qual a construção sem realização de OD, surge como sendo a preferida pelos inquiridos madeirenses (polo positivo), e a construção com OD realizado pelo clítico lhe, a mais rejeitada e estigmatizada (polo negativo).porPerceçãoAtitudesSociolinguísticaVariação do PEFalantes madeirensesEstudos Linguísticos e Culturais.Centro de Artes e HumanidadesCrenças, perceção e atitudes linguísticas de falantes madeirensesmaster thesis201174480