Browsing by Author "Todo-Bom, Ana"
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- Análise das concentrações de pólen de gramíneas na atmosfera de Portugal ContinentalPublication . Caeiro, Elsa; Camacho, Irene Câmara; Lopes, Luísa; Gaspar, Ângela; Todo-Bom, Ana; Oliveira, José Ferraz de; Trindade, José Costa; Brandão, Rui; Nunes, Carlos; Morais-Almeida, MárioIntrodução: A exposição ao pólen atmosférico da família das Poaceae constitui a principal causa de polinose em Portugal. Objectivos: Analisar e comparar a estação de pólen atmosférico principal (EPAP) do pólen de gramíneas das estações de monitorização continentais da Rede Portuguesa de Aerobiologia: Porto, Coimbra, Lisboa, Évora e Portimão. Métodos: No estudo utilizaram -se os dados diários de 7 anos (2002 -2008) resultantes das monitorizações de pólen de gramíneas das cinco estações. Resultados: Entre as localidades encontraram -se diferenças estatisticamente significativas, em termos de índices polínicos, de duração e na data de término da EPAP. Este tipo polínico encontrou -se bem representado nas várias localidades, com valores próximos ou acima de 10% do pólen total. Esteve presente na atmosfera durante todo o ano mas com concentrações elevadas de Maio a Julho. O início da EPAP foi mais precoce no litoral, Lisboa e Porto, e mais tardio no interior sul, em Évora, com a respectiva duração a diminuir de Norte para Sul. As concentrações máximas absolutas diárias registaram -se em Junho e Julho no Porto, finais de Maio e início de Junho em Coimbra, e em Maio em Lisboa, Évora e Portimão. A EPAP terminou em Agosto no Norte e em Julho no Sul. Porto e Coimbra revelaram os mais baixos índices polínicos, com valores médios de 2151 e 1617 pólen/ano, respectivamente, enquanto Évora registou os mais elevados índices de pólen com 16736 pólen/ano. Concentrações médias diárias >25 pólen/m3 registaram -se no Porto durante 23 ± 5 dias, em Coimbra durante 16 ± 8 dias, em Lisboa durante 34 ± 15 dias, em Évora durante 54 ± 9 dias e em Portimão durante 39 ± 12 dias. Conclusões: Entre as localidades registaram -se diferenças na EPAP das gramíneas. É nas regiões do Sul, interiores e rurais, que o risco de exposição a este pólen é maior.