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- Perceção do trabalhador sobre as competências profissionais adquiridas no sistema de ensino portuguêsPublication . Nóbrega, Odílio Freitas; Pocinho, Margarida Maria Ferreira Diogo DiasA inclusão dos indivíduos na sociedade, passa cada vez mais pelo sistema educativo, uma vez que este tem vindo a implementar uma formação mais direcionada para componentes de âmbito específico como os cursos profissionais que se destinam a alunos cujo principal objetivo visa a obtenção de qualificações e competências técnicas que lhes permitam o ingresso no mercado de trabalho. Este estudo teve como principal objetivo aferir a perceção dos sujeitos em relação às competências técnicas e psicossociais que o SEP – Sistema de Ensino Português lhes proporcionou e, secundariamente, a validação de um instrumento desenvolvido para o efeito. Trata-se de uma investigação descritiva com enfoque quantitativo, realizada numa amostra de 241 indivíduos residentes na RAM e tendo completado os ciclos de estudos em Portugal. Para recolha dos dados foi construído e validado um questionário e analisadas as variáveis sócio-demográficas e todas as correlações existentes para com a escala construída. A análise dos resultados revelou um desequilíbrio ao nível do número de experiências profissionais (indivíduos com duas ou mais experiências detêm níveis de perceção mais elevados), situação profissional (indivíduos com contratos sem termo com níveis de perceção mais elevados) e habilitações literárias (indivíduos que completaram o ensino primário, básico e secundário na RAM detêm níveis de perceção mais elevados). A partir do estudo das correlações entre as variáveis e a escala, verificou-se apenas uma relação direta entre a idade (variável independente) e a escala (variável dependente), à medida que a primeira aumenta, os valores referentes aos itens da segunda diminuem. Tais resultados indicam que a perceção dos indivíduos face às competências técnico-profissionais adquiridas na sequência do SEP diminui, à medida que a idade destes aumenta. Os resultados demonstram, ainda, que os mesmos sentem se satisfeitos e detêm níveis satisfatórios quanto à perceção das competências técnico profissionais adquiridas na frequência do SEP.
- O papel do supervisor pedagógico na transição do pré-escolar para o 1º ciclo, nas escolas de 1ºciclo com pré-escolar do Concelho de Santa Cruz MadeiraPublication . Basílio, Helda Maria Carvalho; Sousa, Jesus Maria Angélica FernandesEste estudo centra-se na temática da transição do pré-escolar para o 1º ciclo, perspectivando questões como: (des) continuidade? Articulação: sim ou não? Supervisor pedagógico: que papel? Pretendemos aferir factores que poderão influenciar a transição do pré-escolar para o 1º ciclo e investigar o que pensam os educadores e professores das escolas públicas do 1º ciclo com pré-escolar, do Concelho de Santa Cruz, da Região Autónoma da Madeira. Esta é uma realidade sui generis com que os docentes se deparam nesta etapa crucial para as crianças. Metodologicamente apoia-se no estudo de caso, enfoque misto com abordagens qualitativas e quantitativas, no qual ambas se combinam. Assim, seleccionámos uma amostra de 50 educadores e 50 professores do Concelho. Utilizámos para recolha de dados o questionário e a entrevista. Sublinhe-se que no estudo realizado, são os educadores quem maioritariamente apresenta maior tendência para planificar em conjunto. Apraz-nos dizer que existe um esforço por parte dos educadores e professores, evidenciando-se que os mesmos parecem começar a estar sensibilizados para a importância da articulação entre estes dois níveis, concluindo-se que estes participantes consideram de todo pertinente a existência de articulação. Começam a estar despertos para o quanto importa reflectir sobre o impacto abrupto na adaptação, aquando da transição do pré-escolar para o 1º ciclo, todavia esta articulação ainda se encontra muito aquém do desejado. No que concerne ao supervisor pedagógico, no geral, este é considerado como pertinente na escola e como mediador no processo de transição. Os educadores e professores consideram maioritariamente que a sua função para além de avaliar deve ser a de cooperar. O facto de ser considerado como tal é uma mais-valia para que possa actuar junto dos mesmos, numa perspectiva conjunta de reflexão, partilha, e transições bem sucedidas.