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- Relatório de estágio apresentado à Universidade da Madeira para obtenção do grau de mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Moura, Rosa Inês Rodrigues; Correia, Fernando Luís de SousaO presente relatório de estágio constitui-se como o resultado das práticas pedagógicas desenvolvidas nas valências de Educação Pré-Escolar e de Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, em contexto de formação inicial para a docência nestas duas vertentes. Estas práticas realizaram-se no Centro Infantil/Escola Maria Eugénia de Canavial, na sala dos Traquinas, na EB1/PE da Achada e EB1/PE e Creche da Nazaré com as turmas A do 2.º e 4.º ano respetivamente. Em todas as práticas houve o cuidado de enquadrar pressupostos teóricos e metodológicos, fulcrais para a intervenção em contexto pedagógico. Este relatório é todo ele baseado numa análise crítica e reflexiva, sendo mais notório na parte prática. É de referir que foram levados a cabo dois projetos de Investigação-Ação nas duas primeiras Práticas Pedagógicas. A Prática Pedagógica I foi desenvolvida visando responder à questão de investigação: “Como cultivar as relações interpessoais na Educação de Infância? - Um olhar sobre o grupo da Sala dos Traquinas, da Escola Maria Eugénia de Canavial”. Relativamente à Prática Pedagógica II, esta desenvolveu-se em torno da questão “Que estratégias promover para que os alunos da turma 2.º A adquiram motivação no seu percurso de aprendizagem?”. É de salientar que de forma a responder a estas questões, foram tidas em conta diretrizes teóricas e pedagógicas, bem como a adoção de diversas estratégias para colmatar as problemáticas encontradas. No que concerne à Prática Pedagógica III, esta decorreu segundo uma metodologia baseada nas sequências didáticas como instrumento potencial da formação docente reflexiva. Para tal, a interligação entre as diferentes áreas foi crucial para o bom desenvolvimento da rotina diária do grupo bem como para uma aprendizagem plena de conteúdos.
- Jovens especiais e o empreendedorismo: uma abordagem etnográfica do transtorno do espectro autistaPublication . Santos, Patrícia Araújo Nunes dos; Correia, Fernando Luís Sousa; Macedo, Roberto SidneiO presente estudo teve por objetivo investigar se na escola inclusiva Genilda Porto, situada na cidade de Maceió – Alagoas/Brasil, existe inovação pedagógica, e se as práticas desenvolvidas com os jovens inseridos no Transtorno do Espectro Autista (TEA) poderiam torná-los empreendedores. Na sequência, discutem-se incursões no âmbito escolar em estudo, que incluem observações participativas de práticas pedagógicas desenvolvidas nos ambientes formais e nãoformais de aprendizagem. Nesse espaço, pudemos acompanhar as ações desenvolvidas nas áreas das artes, por meio das aulas de canto, percussão, dança, capoeira, teatro, artesanato e pintura, além da construção/testagem de receitas na cozinha experimental. Assim, a base metodológica utilizada nessa investigação foi aquela fornecida pela pesquisa etnográfica de abordagem qualitativa, cujos instrumentos mobilizam a observação participante e a entrevista não estruturada. Os dados recolhidos possibilitaram interpretar, descrever e analisar os conteúdos de base hermenêutica, verificando as ações empreendedoras dos jovens inseridos no transtorno do espectro autista em ambiente formal e não formal de aprendizagem. Diante disso, pudemos constatar as habilidades in loco, lugar que permitiu que duas práticas pedagógicas ultrapassassem os muros da escola, o que aqui se toma como metáfora representada por dois sujeitos específicos, quais sejam: o primeiro jovem empreendeu para o ramo alimentício, e o segundo, para o ramo das artes plásticas, ambos iniciaram com o projeto na escola e conseguiram abrir seus próprios negócios. Destarte, conclui-se que as práticas pedagógicas realizadas na escola inclusiva, mas especificamente no interior dessa escola, transcendem em rumo ao simulacro do contexto social, fazendo com que os jovens inseridos no TEA conseguissem construir sua aprendizagem de maneira autônoma e segura, e proporcionando, assim, subsídios para que os mesmos desenvolvam ações de perspectivas empreendedoras. Esse processo envolve a quebra do paradigma que endossa a consciência de que o autismo faz parte deles, mas não os definem, pelo contrário, os evidenciam pelas suas singularidades.