Repository logo
 
Publication

Estudos de microsatélites em humanos: aplicações na identificação de indivíduos, genética de populações, datação de mutações e diagnóstico de doenças

dc.contributor.authorFernandes, Ana Teresa Gouveia
dc.date.accessioned2011-06-14T11:29:09Z
dc.date.available2011-06-14T11:29:09Z
dc.date.issued2009
dc.description.abstractOs microsatélites, também chamados STRs (Short Tandem Repeat), são pequenas sequências de DNA que consistem numa sequência de repetições de um motivo que varia de um a seis pares de bases. Existem em quase todos os cromossomas humanos e podem situar-se nos exões ou nos intrões. Estes últimos são altamente polimórficos e são por isso utilizados na identificação de indivíduos em testes de paternidade e também em estudos de genética de populações. A combinação dos vários genótipos possíveis faz com que cada indivíduo possua um perfil único, que permite a sua identificação. Existem também microsatélites associados a exões ou a regiões promotoras dos genes, normalmente repetições trinucleotídicas CGG/CCG ou CAG/CTG, associados a doenças neurodegenerativas como a síndrome do X-frágil e a doença de Huntington. Neste trabalho caracterizaram-se geneticamente várias populações humanas dos arquipélagos da Madeira, Açores e Cabo Verde. A partir do estudo dos microsatélites do cromossoma Y, foram definidas idades de coalescência que permitiram concluir que as cópias do gene DAZ situado no cromossoma Y são o resultado de um processo evolutivo estando a sua evolução associada a alguns haplogrupos. Verificou-se também a ocorrência de possíveis mutações nos SNPs que definem os haplogrupos, através da comparação dos microsatélites do cromossoma Y dentro de cada haplogrupo, especialmente no haplogrupo E3b. Verificou-se existir uma associação entre o número de repetições CAG e GGC do gene Receptor de Androgénios (AR), situado no cromossoma X, e a infertilidade especialmente quando combinados os dois polimorfismos, parecendo haver um efeito protector dos alelos maiores e alguma susceptibilidade para os alelos menores. Quando se estudou o número de repetições GGC do gene FMR1 em doentes com suspeita de síndrome de X-frágil observaram-se diferenças significativas quando comparadas com a população em geral e com um grupo de sobredotados. Essa diferença deveu-se principalmente à presença do alelo 29 em quase todos os indivíduos do primeiro grupo o que por si só não constitui um factor de risco mas poderá ser uma indicação da associação deste alelo com outra mutação no mesmo gene que possa ser responsável por este fenótipo.por
dc.description.sponsorshipOrientador: António Manuel Dias Brehmpor
dc.identifier.tid101190360
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.13/162
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherUniversidade da Madeirapor
dc.subjectMicrosatélites em humanospor
dc.subjectIdentificação de indivíduospor
dc.subjectGenética de populaçõespor
dc.subjectDatação de mutaçõespor
dc.subjectDiagnóstico de doençaspor
dc.subject.por
dc.subjectCentro de Ciências da Vidapor
dc.titleEstudos de microsatélites em humanos: aplicações na identificação de indivíduos, genética de populações, datação de mutações e diagnóstico de doençaspor
dc.typedoctoral thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typedoctoralThesispor

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
Loading...
Thumbnail Image
Name:
DoutoramentoTeresaFernandes .pdf
Size:
1.2 MB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.71 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description: