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- Prevalência da síndrome metabólica em crianças e adolescentes madeirenses: associação com excesso de peso e obesidade, aptidão física e características parentaisPublication . Rodrigues, Ana José Aguiar; Almeida, Maria JoãoO presente trabalho consiste em três estudos, com o propósito: (1) determinar a taxa de prevalência da síndrome metabólica (SM); (2) estabelecer a taxa de prevalência da SM em crianças e adolescentes com excesso de peso e obesos e estudar a associação das componentes da SM entre pais e filhos; (3) Verificar o risco de diagnóstico de SM, quando os sujeitos são considerados “inaptos” nos testes motores da aptidão física. A amostra é constituída pelos participantes no projecto CRES. No primeiro estudo, a amostra é constituída por 1496 sujeitos (721 rapazes e 775 raparigas), nascidos entre 1991 e 2002. O segundo estudo é composto por 144 indivíduos (69 rapazes e 75 raparigas), nascidos entre 1991 e 2002, e 186 pais (133 do sexo feminino e 53 do sexo masculino). No último estudo, a amostra é constituída por 1216 crianças e adolescentes (576 rapazes e 640 raparigas), nascidos entre 1991 e 1999. A SM foi diagnosticada com base no conceito de Cook et al., (2003) para as crianças e adolescentes, e no conceito do IDF (2006) para os adultos. O excesso de peso e obesidade em crianças e adolescentes, foram determinados segundo os critérios de Cole et al., (2000). A aptidão física foi avaliada através da bateria de testes Fitnessgram (The Cooper Institute for Aerobics Research, 1999). No primeiro estudo, os resultados indicaram uma taxa de prevalência da SM na população estudada é de 4.5%; sendo superior no sexo masculino e registando um incremento com o escalão etário e com grau de obesidade. A probabilidade de sujeitos com excesso de peso ou obesos apresentarem SM é 22 vezes superior comparativamente a sujeitos com peso normal (OR 22,118; CI 95%, 10.799 – 45.298). No segundo estudo, foi encontrada uma taxa de prevalência da SM em jovens com excesso de peso e obesas de 18.1% e nos progenitores 25.5%. Os resultados sugerem associação significativa entre mãe – filho(a) ao nível das componentes PA, TG e PC, pai – filho(a) na HDL e entre pais no PC. No entanto, a probabilidade do descendente manifestar SM é apenas significativa na mãe (OR 2.288; CI 95%; 0.809-6.474). No terceiro estudo, concluímos que dos testes de aptidão física apenas as extensões de braços e os abdominais, contribuem para a explicação do aparecimento do SM. Uma criança considerada “inapta” nas extensões de braços apresenta uma probabilidade de 2.928 (OR 2.928; CI 95%; 1.417-6.047) de diagnóstico de SM, esse risco é de 4.028 (OR 4.028; 1.708-9.501) quando a criança é considerada inapta nos abdominais.