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- Transição para o ensino superior: organização narrativa dos alunos madeirenses no 1º ano, deslocados e não deslocadosPublication . Sousa, Verónica Raquel Freitas; Soares, Maria Luísa Pereira; Chen, Mon-chuO confronto dos estudantes com as tarefas emergentes da transição para o Ensino Superior pode ser entendido como uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento, ou então, como uma panóplia de exigências e desafios que suplantam a preparação psicológica e académica dos mesmos. É importante compreender como esta fase é encarada pelos estudantes, pois a adaptação às incessantes mudanças provenientes do ingresso no Ensino Superior é preponderante para o bem-estar dos alunos, para o seu sucesso académico e para a permanência dos mesmos no curso e na instituição de ensino que frequentam. Esta investigação privilegiou as narrativas como instrumento de análise, baseando-se no princípio da Psicologia Cognitiva Narrativa, que assume que a elaboração de uma narrativa é um indicador de bem-estar físico e psicológico, através da coerência e diversidade no discurso ou na escrita. Os objetivos que norteiam a investigação consistem em compreender a construção narrativa dos estudantes madeirenses e, através desta, averiguar o nível de bem-estar dos mesmos, e se existem diferenças na construção narrativa entre os alunos deslocados e não deslocados. Para tal, foi recolhida uma amostra composta por 20 alunos madeirenses, a frequentar o primeiro ano da licenciatura, pela primeira vez, com idades compreendidas entre os 18 e os 21 anos, organizando-se em duas subamostras de 10 participantes: alunos deslocados, que estudam em universidades fora da Ilha da Madeira, e alunos não deslocados, que estudam na Universidade da Madeira. Os resultados obtidos, embora não sejam representativos da população estudantil, devem ser lidos como tendências a explorar em estudos futuros; indicam que a construção narrativa da amostra é empobrecida em termos de conteúdo, estrutura e processo, o que, por sua vez, demonstra baixos níveis de bem estar dos participantes; e ainda que não existem diferenças significativas entre as pontuações obtidas pelos estudantes deslocados e pelos não deslocados.