Browsing by Issue Date, starting with "2016-11-21"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Aprendizagem de tópicos e conceitos matemáticos no 1º Ciclo do Ensino Básico: uma história com robotsPublication . Martins, Sónia Matilde Pinto Correia; Fernandes, Elsa Maria dos SantosTomando por base o entendimento de que a aprendizagem matemática é um fenómeno emergente da participação em práticas sociais e que aprender matemática implica a transformação dos alunos e das práticas nas quais estes se envolvem, foi formulado o seguinte problema de investigação: compreender a aprendizagem de tópicos e conceitos matemáticos por alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico, participando num projeto com robots. O enquadramento teórico da presente investigação assenta em duas teorias da aprendizagem – Teoria da Aprendizagem Situada (baseada nos trabalhos de Lave e Wenger) e Teoria da Atividade (nomeadamente a investigação levada a cabo pela 3.ª geração, instrumentalizada por Engeström). No domínio metodológico o estudo inclui uma componente empírica que envolveu um Cenário de Aprendizagem, desenhado no âmbito do projeto de investigação DROIDE II – Os Robots em Educação Matemática e Informática. O cenário envolveu duas turmas do 1.º Ciclo do Ensino Básico (2.º e 3.º anos de escolaridade) da mesma escola, trabalhando conjuntamente num projeto com robots da Lego Mindstorms. A análise dos dados seguiu um esquema analítico interpretativo, tendo sido portanto utilizadas técnicas e métodos qualitativos. Os resultados do estudo apontam para os contributos do uso de robots enquanto artefactos mediadores da aprendizagem matemática e para o seu papel estruturante na negociação de significados matemáticos pelos alunos. Além da importância assumida pelo robot neste cenário de aprendizagem, as conclusões do estudo apontam para a importância da metodologia de trabalho adotada. O design do cenário de aprendizagem assente na cooperação e interdisciplinaridade que caracterizou o projeto, a formação de grupos de trabalho com alunos de ambas as turmas, o posicionamento das professoras e da equipa de investigadores, a tomada de decisão negociada e o sentido de responsabilidade e responsabilização assumiram-se como motores impulsionadores das tarefas desenvolvidas, sendo sem dúvida aspetos estruturantes na aprendizagem matemática dos alunos.