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- A dramatização como estratégia de ensino de HistóriaPublication . Eça, Tereza Sueli Souza; Fino, Carlos Nogueira; Pêpe, Alda MunizEsta pesquisa teve por objetivo analisar uma estratégia de ensinoaprendizagem utilizada como favorável ao processo de aprendizagem significativa, considerada, inicialmente, como uma provável prática pedagógica inovadora, uma vez que se propunha a (re)significar a aprendizagem de História e a contribuir para a construção da aprendizagem, por escolares, de aspectos deste campo do conhecimento, utilizando a teatralização nas respectivas aulas. Este foi um fator motivador na escolha do objeto a ser pesquisado, pois nos pareceu que a estratégia de aprendizagem estudada fugia do padrão das estratégias tradicionais que apenas levavam à aprendizagem mecânica, por memorização de fatos, datas, situações da História. A estratégia referida colocava a aprendizagem significativa de alunos de escola pública do Ensino Fundamental em primeiro plano. Nesta pesquisa, utilizamos procedimentos de pesquisa etnográfica, um estudo de caso, tentando responder a seguinte questão: O uso da representação teatral como estratégia de aprendizagem de fatos históricos é fator que favorece a aprendizagem significativa de conteúdos da disciplina História? Indagando, ainda, se esta seria uma inovação pedagógica. Para a coleta de dados foram utilizados: entrevistas etnográficas, observação direta, aplicação de questionário, análise documental, registros fotográficos e conversa informal, conforme registrado. Precedeu-se a analise de cada grupo de dados de per si, e por triangulação de dados das categorias analisadas. Foram investigados elementos implicados nesta estratégia pedagógica, sua dinâmica e seus efeitos na aprendizagem de História, que tive a teatralização como procedimento pedagógico. O estudo mostra que esta estratégia, de fato, envolve os alunos integralmente, favorecendo a aprendizagem significativa, propiciando não apenas aprender o que foi dito e descrito do fato histórico nos livros, mas também permitindo que os alunos “sentissem” o fato, pois recriaram, usaram cenários e linguagens variadas, (palavras,gestos,roupas, maquiagem, adereços, elementos do ambiente (re)criando-os...), enfim, o trabalho permitia aos estudantes “vestirem a pele” dos personagens e, empaticamente viverem o fato em um certo espaço e tempo, mesmo que recriados e, assim, o compreendendo melhor e, consequentemente, conferindo sentido ao fato estudado e aprendendo significativamente. Portanto, de acordo com os dados coletados e analisados à luz dos autores consultados, concluímos que esta pode ser considerada uma prática pedagógica inovadora e eficaz.