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- Emoções e resiliência em docentes do 2º e 3º ciclo do Ensino BásicoPublication . Fernandes, Maria Carolina Silva; Pocinho, Margarida Maria Ferreira Diogo Dias; Garcês, Soraia FernandesAs emoções têm como função primordial a adaptação pois permitem desenvolver estratégias de resolução de problemas para futuras situações. Por outro lado, a resiliência está relacionada com a capacidade de cada indivíduo reunir um conjunto de estratégias eficazes com o intuito de prevenir, superar ou minimizar o impacto de eventos traumáticos. Desta feita, a presente investigação pretende estudar as emoções e os níveis de resiliência em docentes que lecionam o 2.º e o 3.º ciclo em escolas da Região Autónoma da Madeira (RAM). A amostra é não probabilística, de conveniência e reuniu 228 participantes, com idades compreendidas entre os 26 e os 61 anos. No que toca aos instrumentos utilizados, foi aplicada a TMMS-24 (Trait Meta-Mood Scale) adaptada por Fernández-Berrocal et al (2004) e a Escala de Resiliência (MSR -Measuring State Resilience) adaptada e validada para a população portuguesa por Helena Martins (2005). Os resultados permitiram concluir que: existe correlação entre as variáveis preditoras em estudo; os docentes do sexo feminino demonstraram uma maior tendência na compreensão das emoções e resiliência; os professores do 3.º Ciclo exibiram maior atenção às emoções, necessidade de reparação e níveis superiores de resiliência comparativamente aos professores do 2.º Ciclo; os docentes com mais de 20 anos de serviço apresentaram maior atenção às emoções, enquanto que, os professores com menos de 20 anos de serviço demonstraram maior reparação das emoções e consequentemente maior resiliência; professores abaixo dos 45 anos de idade apresentaram maior atenção às emoções, maior resiliência e uma necessidade de reparação do seu estado emocional.
- Resistência ao stress em docentes de crianças em idade infantilPublication . Gomes, Ana Catarina Andrade; Pocinho, Margarida Maria Ferreira Diogo Dias; Soares, Gualberto Inácio MelimSer professor é uma profissão considerada desgastante, porém o ser humano é dotado da capacidade de lidar e resolver problemas. Esta investigação analisa a resistência ao stress em docentes de crianças em idade infantil, assim como verifica o efeito das variáveis sociodemográfica nos níveis de resiliência e de stress. A mesma justifica-se pertinente, uma vez que a docência representa uma atividade extremamente exigente e geradora de níveis de stress superiores a outras profissões. Este estudo utilizou uma metodologia quantitativa e a sua amostra inclui cerca de 130 docentes, 70,4% do sexo feminino, com uma média de 45 anos e a lecionar na pré-escolar, no 1º e/ou 2º ciclos do ensino básico por um tempo médio de 19,3 anos. Para medir a vulnerabilidade ao stress foi utilizado o Questionário de Vulnerabilidade ao Stress – 23 QVS, de Vaz Serra (2000). E para avaliar a resiliência, a Escala de Resiliência – Measuring State Resilience (MSR), adaptada e validada para a população portuguesa por Helena Martins (2005). Os dados foram analisados estatisticamente através de estudos descritivos, correlacionais e inferenciais. Os resultados encontrados revelam valores moderados de vulnerabilidade ao stress, sendo mais elevadas nas dimensões de “Inibição e dependência funcional”, “Condições de vida adversas” e “Privação de afeto e rejeição”. Além disso, as correlações evidenciam que a resiliência encontra-se fortemente associada a valores negativos das dimensões supramencionadas. A vulnerabilidade ao stress aumenta com a idade e os participantes do género feminino afiguram-se mais resilientes, quando comparados com os indivíduos do género masculino. Apesar dos valores moderados, os dados sugerem que a vulnerabilidade ao stress pode trazer repercussões na qualidade de vida, alertando para a necessidade de gerir o stress de forma sustentada.