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- Funcionalidade, estilos de vida, cognição e qualidade de vida: um estudo em pessoas idosas do Estado do AmazonasPublication . Odim, Angeany dos Santos Pinto; Gouveia, Élvio Rúbio Quintal; Silva, Jefferson JuremaCom o avanço da idade as funções fisiológicas do corpo humano entram num processo de decadência. Este processo, é naturalmente ligado ao envelhecimento normal, porém atua de diversas maneiras em diferentes indivíduos. Isto significa que, depende de factores intrínsecos (i.e., factores genéticos) e extrínsecos (i.e., estilo de vida, cuidados com a saúde, grau de instrução etc.). Uma vez que no contexto da sociedade atual, o número de pessoas idosas aumentou de maneira significativa, é imperativo desenvolver programas e estratégias de saúde com vista a um envelhecimento saudável (i.e., estimulação física e mental). Os objetivos deste trabalho foram: (1) investigar as diferenças de média entre os adultos idosos jovens ( ≤ 69 anos de idade) e os adultos idosos idosos ( ≥ 70 anos de idade), nos scores de autonomia física e instrumental, na funcionalidade, na atividade física, na aptidão funcional e na qualidade de vida; (2) explorar a relação entre a autonomia instrumental, a funcionalidade com a atividade física, a aptidão funcional e a qualidade de vida, quando controlado estatisticamente pelo efeito da idade; e (3) investigar a relação dos marcadores-chaves da reserva cognitiva, (i.e., a educação, a ocupação e as atividades cognitivas de lazer) com o status cognitivo em função do nível de funcionalidade física. A amostra foi composta 701 adultos idosos residentes nos municípios de Apuí, Fonte Boa, e Manaus. Os adultos idosos foram avaliados nas seguintes variáveis: estado mental, aptidão funcional, composição corporal, atividade física, estado geral de saúde, estatuto socioeconômico, autonomia física e instrumental, cognição, qualidade e estilo de vida. Este estudo demonstra que as pessoas idosas mais velhas (≥ 70 anos de idade) apresentam scores mais baixos na escala de autonomia instrumental, funcionalidade, atividade física, aptidão funcional (força, equilíbrio e resistência aeróbia) e na componente mental da qualidade de vida relacionada com a saúde. Níveis superiores de atividade física, melhores scores nos testes de aptidão funcional e scores mais elevados na qualidade de vida relacionada com a saúde (componentes física e mental), estavam associados a scores mais elevados nas escalas de autonomia instrumental e funcionalidade física, independentemente da idade. Maior força estática, maior escolaridade, maior nível cognitivo de trabalho e maior envolvimento na atividade cognitiva de lazer foram significativamente relacionadas a melhores desempenhos cognitivos. As análises de moderação mostraram que as relações de escolaridade, nível cognitivo de trabalho e atividade cognitiva de lazer com as pontuações do MMSE foram significativamente maiores nos indivíduos com menor nível, comparados àqueles com maior força estática. O status cognitivo na velhice pode depender mais fortemente da reserva cognitiva acumulada ao longo da vida, em idosos fisicamente frágeis (em comparação com menos frágeis). Estudos longitudinais, assim como medidas mais objetivas de avaliação são fundamentais para uma compreensão mais profunda destas relações.