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- New records of Oecanthus species (Orthoptera, Oecanthidae) in the Madeira archipelagoPublication . Silva, Hugo Miguel; Avivar-Lozano, Laura; Gomes, Gonçalo; Rhee, Howon; Dellinger, Thomas; Aguín-Pombo, Dora; Silva, Hugo Miguel; Dellinger, Thomas; Aguin-Pombo, DoraThe Madeira and Porto Santo Islands have both witnessed substantial habitat loss since their initial colonization. Despite their small size and the degradation of their natural habitats, they harbor a rich diversity of terrestrial invertebrates, including a significant number of endemic species. While research on Orthoptera fauna has predominantly focused on the largest island of Madeira, the smaller island of Porto Santo has remained relatively understudied. Fieldwork on both islands has led to the discovery of Oecanthus dulcisonans Gorochov, 1993 in the Madeira archipelago (Porto Santo and Madeira) for the first time. This species was described based on specimens collected in Tenerife and the Arabian Peninsula. However, its distribution, which includes parts of Africa, Western Asia, and some localities in Southern Europe, remains poorly understood. Oecanthus dulcisonans is morphologically very similar to Oecanthus pellucens (Scopoli, 1763), the only species of this genus previously recorded for the island of Madeira. Due to this resemblance, doubts have arisen regarding which of these two species is present in Madeira. By examining new material of O. pellucens, we have confirmed the presence of this species on Madeira as well. These new findings highlight the fact that, for these species, the Madeira archipelago represents the western limit of their distributional ranges in the Palearctic region.
- Madeira dengue outbreak: a tool to study primary symptomatic and asymptomatic infectionsPublication . Henriques, Paulo Marco Vasconcelos; Vigário, Ana Margarida Aires Alves; Araújo, Helena de Freitas Caldeira; Rosa, Patrícia Alexandra da SilvaA febre da dengue é uma arbovirose que emergiu nas últimas décadas como uma séria ameaça à saúde mundial, colocando em risco quase metade da população mundial. A infeção por qualquer um dos quatro serotipos do vírus da dengue (DENV-1-4) resulta num amplo espectro de situações, desde infeções assintomáticas até doença severa que pode ser fatal. O desfecho assintomático parece ser o mais comum, podendo representar até 90% das infeções. Diferenças na virulência e capacidade de infeção de diferentes serotipos/genótipos de DENV, conjuntamente com a variabilidade genética dos hospedeiros, mecanismos de imunidade treinada e de tolerância à doença, são possíveis justificações para o desfecho assintomático e são extensivamente discutidos nesta tese. Entre 2012 e 2013 ocorreu o primeiro e único surto de DENV-1 na ilha da Madeira, providenciando a oportunidade de investigar a resposta humoral em infeções primárias, bem como o seu impacto na saúde desta população exposta pela primeira vez ao DENV. Neste trabalho demonstra-se que os indivíduos que desenvolveram infeções assintomáticas durante o surto apresentam níveis muito baixos ou indetetáveis de anticorpos contra DENV-1 oito anos após a infeção. Por outro lado, as infeções sintomáticas parecem ter resultado numa resposta humoral forte, com níveis elevados de anticorpos contra DENV-1, e atividade neutralizante contra DENV-2. Sugerindo uma proteção não só homotípica, mas possivelmente também contra infeções heterotípicas. O impacto do surto de dengue no estado de saúde desta população, estudado através da caracterização retrospetiva dos sintomas experienciados durante o período de infeção, evidenciou que a maioria dos sintomas e as suas frequências são semelhantes às descritas noutros estudos e compatíveis com o desfecho menos severo característico de infeções primárias, exceto para os sintomas hemorrágicos, que foram mais frequentes do que se antecipava. Igualmente, verificou-se que as manifestações clínicas a longo termo ocorreram mais frequentemente e foram mais persistentes do que inicialmente pensado, influenciando o estado de saúde e bem-estar de uma porção considerável da população infetada. A análise adicional de parâmetros clínicos e laboratoriais, contribuiu para o conhecimento da dimensão clínica do surto de dengue na Madeira. Não obstante o desfecho clínico moderado, foram também encontradas alterações laboratoriais sobretudo hematológicas e hepáticas, assim como sinais sugestivos de dengue severa em 5 pacientes, sugerindo um quadro de severidade relativamente amplo em infeções primárias. Este trabalho conduziu a um melhor conhecimento da resposta humoral e do impacto clínico de uma infeção por DENV-1 numa população nunca anteriormente exposta a qualquer DENV.
