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- Educação para a proteção civil na Região Autónoma da MadeiraPublication . Freitas, Gregório Magno de Vasconcelos de; de Vasconcelos de Freitas, Gregório Magno; Góis, Liliana Maria Gonçalves Rodrigues de; Pereira, Maria Gorete Gonçalves RochaNeste paradigma de incerteza que vivemos aumenta a sensação de vulnerabilidade e de insegurança nos cidadãos. A segurança, entendida como um direito fundamental, deverá ser prioritária na definição de políticas de proteção civil promotoras da segurança comunitária, atendendo à importância que assume no desenvolvimento social e económico de qualquer país. Urge mais e melhor reflexão sobre este direito, não apenas política, mas, sobretudo, científica, onde a educação democrática deve assumir um papel basilar na construção da cidadania ativa, ambicionando a tão elementar cultura de proteção civil e a resiliência comunitária. No âmbito da sua autonomia, cabe à escola construir um projeto curricular contextualizado. Esta investigação, na área do Currículo e Inovação Pedagógica, assenta num estudo de caso único de natureza qualitativa, uma escola pública dos segundo e terceiro ciclos do ensino básico e ensino secundário da Região Autónoma da Madeira, onde se procura compreender como é que a educação para a proteção civil está a ser implementada. Como técnicas de recolha de dados recorremos à análise documental e às entrevistas semiestruturadas. Como técnicas de análise e interpretação dos dados utilizamos a análise de conteúdo e fizemos, por fim, a triangulação dos dados. Este projeto mereceu a aprovação do Encarregado de Proteção de Dados e da Comissão de Ética da Universidade da Madeira. Verificamos, nos resultados gerais, uma desarticulação entre as dimensões regional, municipal e escolar com o que é internacionalmente preconizado para a elaboração e implementação do currículo para a educação para a proteção civil. Numa comunidade recorrentemente marcada por desastres, exige-se uma prática alicerçada na evidência científica no âmbito da educação e da conceção do currículo para o desenvolvimento comunitário/regional; a implementação dos pilares da escola segura e da educação holística; a redefinição do perfil dos professores; a incrementação dos direitos de toda a comunidade escolar, corresponsável pelos processos de aprendizagens flexíveis, concretizando uma escola justa, inclusiva, democrática, resiliente e aprendente.