Browsing by Issue Date, starting with "2025-06-04"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Processo educativo: a simulação clínica em enfermagemPublication . Ribeiro, Norberto Maciel; Correia, Fernando Luís de SousaO ambiente para a aprendizagem constitui um dos desafios mais aliciantes na atual geração do século XXI, enriquecida em meios digitais e altamente tecnológicos. Ensinar não representa necessariamente aprender e revela-se um processo complexo, que requer uma estratégia pedagógica promotora de conhecimento. A teoria histórico-cultural de Vigotsky, a fundamentação central do construtivismo crítico de Kincheloe (2006a), a organização concetual do construcionismo de Papert e o uso das ferramentas cognitivas descritas por Jonassen integram referências fundamentais para compreender o fenómeno complexo da aprendizagem e os ambientes promotores de saberes. Salientamos a zona de desenvolvimento proximal da teoria vigotskiana, que constitui uma oportunidade para construir uma aprendizagem mediada pelo professor em cooperação ativa com o estudante. Assim, a simulação clínica em enfermagem destaca-se como estratégia pedagógica e metacognitiva para o desenvolvimento de novas competências, capazes de mobilizar a construção de saberes fundamentais para a melhoria contínua do conhecimento holístico. O estudo desenvolvido na área do Currículo e Inovação Pedagógica, de natureza qualitativa, como método de estudo de caso, numa Escola Superior de Saúde da Região Autónoma da Madeira, procurou compreender o processo educativo da simulação clínica em enfermagem. Na metodologia, utilizaram-se as entrevistas semiestruturadas e o focus group como técnicas de colheita de dados e a análise e interpretação dos dados com a técnica de análise de conteúdo, complementada com a triangulação dos dados colhidos. Compreendemos a simulação clínica em enfermagem como uma metodologia diretiva com recurso a meios tecnológicos e com potencial pedagógico para a construção de uma aprendizagem significativa. A inovação pedagógica no ambiente de simulação é assumida como um designo fundamental em cooperação com a comunidade educativa. Invocamos à ação participativa do estudante, figura central da ação educativa, em todo o processo de simulação clínica, promovendo aprendizagens críticas, criativas, flexíveis, inclusivas e democráticas.