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Publication
Porous frontiers: priming as an extension of agenda setting and framing as a complementary approach
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Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Agenda setting and priming both work under the premise that media affect audience
evaluations by influencing the likelihood of some issues rather than other coming
to mind. Framing, in turn, rests on the idea that, by representing the world in
a certain way, media influence people to think about the world in particular ways.
Agenda setting, priming and framing all suggest that media messages participate
in the formation of the public knowledge and that knowledge is activated and used
in politically relevant decisions.
This paper provides a concise, accessible and clear overall perspective on these
three theories and aims to provide theoretical and methodological clarifications
that may lead to a better accommodation of these three ways of conceptualizing media
influence on public opinion.The first part characterizes and elucidates
on the meaning of priming and framing as traditionally being seen as an extension
and a sub-species of agenda setting. It argues that although priming may be conceived as an extension of agenda setting,framing is not a sub species of agenda setting. In the second part, it contends
that agenda setting and framing constitute different strands of research – namely, media effects based on an accessibility model and on a social constructivist, applicability model – and that, as such,
they develop themselves autonomously and independently, even if they complementeach other.
A agenda setting e o priming existem sob a premissa de que os media afetam as avaliações do público influenciando a probabilidade de algumas questões virem à mente e não outras. O framing, por seu turno, baseia-se na ideia de que, ao representar o mundo de uma certa maneira, os media influenciam as pessoas a pensar sobre o mundo de modos particulares. A agenda setting, o priming e o framing sugerem, pois, que as mensagens dos meios de comunicação participam na formação do conhecimento público e que o conhecimento é ativado e utilizado em decisões politicamente relevantes. Este artigo fornece uma perspectiva geral concisa, acessível e clara sobre essas três teorias e tem como objetivo proceder a esclarecimentos teóricos e metodológicos que podem levar a uma melhor acomodação dessas três maneiras de compreender a influência dos media na opinião pública. Na primeira parte, caracteriza-se e elucida-se o significado de priming e framing como como uma extensão e uma subespécie da agenda setting. Argumenta-se que, embora o priming possa ser concebido como uma extensão da agenda setting, o framing não é uma subespécie da agenda setting. Na segunda parte, afirma-se que a agenda setting e o framing constituem diferentes vertentes de pesquisa – este baseado no modelo de acessibilidade dos efeitos dos media e no modelo de aplicabilidade e construtivismo social – e que, como tal, eles se desenvolvem em autonomia e independência, ainda que sejam complementares entre si.
A agenda setting e o priming existem sob a premissa de que os media afetam as avaliações do público influenciando a probabilidade de algumas questões virem à mente e não outras. O framing, por seu turno, baseia-se na ideia de que, ao representar o mundo de uma certa maneira, os media influenciam as pessoas a pensar sobre o mundo de modos particulares. A agenda setting, o priming e o framing sugerem, pois, que as mensagens dos meios de comunicação participam na formação do conhecimento público e que o conhecimento é ativado e utilizado em decisões politicamente relevantes. Este artigo fornece uma perspectiva geral concisa, acessível e clara sobre essas três teorias e tem como objetivo proceder a esclarecimentos teóricos e metodológicos que podem levar a uma melhor acomodação dessas três maneiras de compreender a influência dos media na opinião pública. Na primeira parte, caracteriza-se e elucida-se o significado de priming e framing como como uma extensão e uma subespécie da agenda setting. Argumenta-se que, embora o priming possa ser concebido como uma extensão da agenda setting, o framing não é uma subespécie da agenda setting. Na segunda parte, afirma-se que a agenda setting e o framing constituem diferentes vertentes de pesquisa – este baseado no modelo de acessibilidade dos efeitos dos media e no modelo de aplicabilidade e construtivismo social – e que, como tal, eles se desenvolvem em autonomia e independência, ainda que sejam complementares entre si.
Description
Keywords
Agenda setting Media priming Framing Constructivist approach to framing Media effects Agenda setting Media priming Framing Abordagem construtivista do framing Efeitos dos media . Faculdade de Artes e Humanidades
Citation
Mateus, S. (2020). Porous frontiers: priming as an extension of agenda setting and framing as a complementary approach. Mediapolis: Revista de Comunicação, Jornalismo e Espaço Público, nº 10, pp. 19-35.
Publisher
Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX