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Entre a Madeira e as Antilhas: a emigração para a Ilha de Trindade: século XIX

dc.contributor.advisorRibeiro, João Adriano
dc.contributor.authorTeixeira, Vítor Paulo Freitas
dc.date.accessioned2013-01-23T11:13:30Z
dc.date.available2013-01-23T11:13:30Z
dc.date.issued2009
dc.date.submitted2013
dc.description.abstractAs crises agrícolas, o sistema de colonia vigente na ilha, o excesso demográfico, a Guerra Civil entre 1820-1834, e um recrutamento militar obrigatório sem precedentes, afectaram o quotidiano dos madeirenses. Também a indústria do vinho, âncora da economia de exportação vinícola insular, entrou em declínio na segunda metade do século XIX, originando graves crises de subsistência. Todo este panorama contribuiu para uma onda emigratória dos insulares Madeirenses. Na ilha da Madeira existia uma colónia de mercadores ingleses e a ínsula era um importante interposto comercial britânico, nas rotas atlânticas das embarcações para as Índias Ocidentais. Na sequência da crise de mão-de-obra nas Antilhas Britânicas, com as proprietários a procurarem colonos para substituírem os antigos escravos, emancipados em 1834, os madeirenses eram vistos como bons candidatos, descritos como excelentes trabalhadores e artífices competentes. Surgiu, desde cedo, um sistema de aliciamento dos ilhéus para as plantações inglesas do Caribe. Em 1834-35 ocorreram as primeiras levas para a Ilha de Trindade, viagens garantidas pelo armador João de Freitas Martins e financiadas pelos proprietários da possessão inglesa. Entre 1834-47 saiu o maior número de madeirenses para a Ilha de Trindade, em toda a centúria oitocentista. O Anglicanismo praticado pelos britânicos na Ilha da Madeira era tolerado, mas não ensinado aos insulares, visto que havia uma religião de Estado em Portugal, o Catolicismo Apostólico Romano. Com a chegada do escocês Robert Kalley, em 1838, o pregador desencadeará um trabalho de propagação do protestantismo na Madeira e criará um número crescente de seguidores na ilha. Em 1846, criticado e acusado pelas autoridades civis e eclesiásticas, repudiado pela comunidade anglicana britânica, e perseguido pela população, sairá clandestinamente da Madeira. Muitos outros insulares também sairão da ilha, desembarcando a maior parte em Trindade, que estando próxima da costa da Venezuela, se tornará ilha de passagem para o vasto continente americano. Muitos ilhéus são os antepassados dos madeirenses presentes em Trindade, hoje elos de ligação com o passado, luso-descendentes activos da comunidade madeirense, a exemplo da Associação Portuguesa Primeiro de Dezembro, na história de Trindade e Tobago.por
dc.description.sponsorshipUniversidade da Madeirapor
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.13/324
dc.language.isoporpor
dc.subjectEmigraçãopor
dc.subjectTrindadepor
dc.subjectAntilhaspor
dc.subjectAliciamentopor
dc.subjectBarcospor
dc.subjectMadeira (Portugal)por
dc.subjectSéc. XIXpor
dc.subjectEstudos Interculturais – Variante de Estudos Luso-Brasileirospor
dc.subject.por
dc.subjectCentro de Artes e Humanidades
dc.titleEntre a Madeira e as Antilhas: a emigração para a Ilha de Trindade: século XIXpor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor
thesis.degree.disciplineArtes e Humanidadespor
thesis.degree.levelMestrepor
thesis.degree.nameMestrado em Estudos Interculturais – Variante de Estudos Luso-Brasileirospor

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