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A Madeira e os alemães, 1917-1939: o discurso na imprensa madeirense

dc.contributor.advisorRodrigues, Paulo Miguel Fagundes de Freitas
dc.contributor.advisorEmonts, Anne Martina
dc.contributor.authorPerneta, Helena Paula Freitas
dc.date.accessioned2014-01-24T15:37:08Z
dc.date.available2014-01-24T15:37:08Z
dc.date.issued2014-01-24
dc.date.submitted2011
dc.description.abstractO presente estudo, subordinado à temática «Encontro entre Culturas» e «A Madeira e os Alemães», propõe-se à investigação da representatividade da intervenção alemã sobre o contexto regional, através da análise da visão madeirense sobre o povo e cultura germânicos. Desde recuados tempos o fenómeno «ilheidade» sempre esteve subjacente à sensação do «ser e estar madeirenses», o indagar pelo desconhecido do além-mar, a ânsia de transpor o horizonte fora do que a vista alcança, foram, com o passar dos tempos, sensações despertas pelo contacto com outras culturas. Com o romper do liberalismo arranca o jornalismo insular e, com ele, a manifestação do discurso público, numa dimensão até então desconhecida. Pela primeira vez na história madeirense, os madeirenses falam de si próprios, dando azo à auto e hetero-observação. A percepção do «outro» remeterá para uma reflexão sobre a visão endógena da identidade cultural madeirense e, simultaneamente, para a visão exógena da «diferença» do «outro», neste caso do «alemão». Neste estudo estarão constantemente perceptíveis os fenómenos da alteridade e da interculturalidade luso-germânica, assim como a rivalidade anglogermânica. Pela mesma altura começam a desenhar-se na ilha vínculos com a nação emergente, a Alemanha, quer no âmbito terapêutico-científico, demonstrado na questão da «Madeirasache» e da concessão dos sanatórios na ilha, quer no concernente ao interesse germânico pela ilha, segundo conveniências estratégico-militares ou político-turísticas. A conjuntura político-económica e social vigente durante o período 1917-1939 agudizará as relações luso-germânicas, o germanófilo Sidónio de Pais ascende ao poder, cessa a Grande Guerra, floresce o fascismo europeu. O dirigível alemão passa pela ilha, o turismo nazi elege a Madeira como regular destino turístico, a Juventude Hitleriana acampa na ilha, enquanto uma segunda guerra mundial está prestes a eclodir. A opinião pública fervilhará ao ritmo dos acontecimentos, manifestando-se na imprensa local posições pró e antigermânicas.por
dc.description.sponsorshipUniversidade da Madeirapor
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.13/530
dc.language.isoporpor
dc.subjectMadeira (Portugal)por
dc.subjectAlemãespor
dc.subjectDiscursopor
dc.subjectImprensapor
dc.subjectAlteridadepor
dc.subjectInterculturalidadepor
dc.subjectGestão Culturalpor
dc.subject.por
dc.subjectCentro de Artes e Humanidadespor
dc.titleA Madeira e os alemães, 1917-1939: o discurso na imprensa madeirensepor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor
thesis.degree.disciplineGestão Culturalpor
thesis.degree.levelMestrepor
thesis.degree.nameMestrado em Gestão Culturalpor

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