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Authors
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Abstract(s)
Num mundo em que as novas tecnologias abarcam todos os domínios da vida e
provocam alterações na sociedade, estas reflectem-se inevitavelmente na escola
exercendo pressão no sentido do acompanhamento, modernização e adaptação a esta nova realidade. A escola tem demonstrado dificuldades em se adaptar e em apresentar as transformações necessárias face a este novo cenário contemporâneo, insistindo na manutenção das práticas radicadas na sua origem paradigmática. Procurou dar resposta através da introdução das novas tecnologias, mas tal não significa induzir automaticamente novas formas de ensino ou de aprendizagem, apenas constitui um pequeno passo em direcção à mudança.
Contrariando a ideia que a incorporação da tecnologia na educação, por si só, constitui
inovação pedagógica, procuramos esclarecer, à luz do próprio conceito de inovação, de
que forma a incorporação da tecnologia se processou, e se deverá ser considerada como
inovação pedagógica.
Assim, tendo como objectivo interpretar e descrever a cultura emergente na sala de aula
num contexto de integração curricular das Tecnologias da Informação e Comunicação
na Disciplina de Educação Visual, numa turma de uma escola básica do Funchal, empreendemos esta investigação com o intuito de compreender de que forma ela se aproxima ou afasta da ortodoxia vigente.
Desenvolvemos um estudo com uma abordagem metodológica de natureza qualitativa,
de cariz etnográfico, através da imersão no ambiente natural dos sujeitos, procurando
relevar e confrontar subjectividades, atendendo às percepções dos intervenientes neste estudo. As conclusões deste estudo apontam para uma Inovação Pedagógica que se
opera ao nível micro, na sala de aula, enquanto ruptura ao nível cultural, atendendo às culturas escolares tradicionais.
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Keywords
Cultura Tecnologia Inovação Etnografia Ciências da Educação – Inovação Pedagógica . Centro de Ciências Sociais