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Authors
Abstract(s)
Anthropogenic activities are responsible for the emission of greenhouse gases into
the atmosphere, which leads to an increase in their concentration and, therefore, an
increase in temperature. Drought is one of the stressors that most disturb crop production.
Biostimulants are eco-friendly substances and can be used to enhance stress tolerance.
However, weekly treatments are needed to make them effective, which is
disadvantageous for larger farms. One solution to overcome this problem is to use
nanoencapsulation techniques to prevent degradation or provide controlled release of
biostimulants. In this study, the ionotropic gelation technique was used to produce
chitosan nanoparticles, which is fast, relatively cheap, and does not require expensive
reagents and equipment, or organic solvents. In this study, L-pyroglutamic acid (LPGA)
was used as the main biostimulant.
The Madeiran maize variety called ‘Milho de Santana’ was subjected to drought.
Well-watered (WW) plants with 100 % irrigation were compared to water-deficit (WD)
plants under a 50 % irrigation. The following experimental variants were assessed: control
(C), empty particle of chitosan (EP), entrapped biostimulant in chitosan particles (EBs),
and free biostimulant (Bs). Hoagland’s nutrient solution and the experimental variants
were directly applied to the soil. Five assays were performed: the first three to establish
the experimental design and the last two to assess biostimulant action. Parameters such
as soil water content, size of chitosan particles, peat microbe analysis, whole-plant
biomass dry weight, root, aerial-part and whole-plant lengths, root stress index (SI),
proline (Pro), total soluble sugars (TSS) in roots and aerial parts (stems and leaves), and
correlations between these parameters were analysed. No significant differences (p <
0.05) were detected for most parameters, except for TSS in the roots and aerial parts.
Sampling size, maize variability, difficulties in stress and irrigation reproducibility,
among other reasons, may explain the obtained results.
As atividades antropogénicas são responsáveis pela emissão de gases de estufa para a atmosfera, originando o aumento da sua concentração e, consequentemente, o aumento da temperatura. A seca é um dos stresses que mais afeta a produção agrícola. Os bioestimulantes são substâncias ecológicas, que podem ser usadas para melhorar a tolerância das plantas ao stress. Contudo, são necessários tratamentos semanais para estes serem eficazes, tornando o procedimento economicamente ineficaz em grandes explorações. Uma solução é a utilização de técnicas de nanoencapsulamento para prevenir a degradação dos bioestimulantes e promover a sua libertação gradual. Neste estudo, a técnica de gelificação ionotrópica foi usada na produção de nanopartículas de quitosano, dado que é rápida, relativamente barata e não necessita de reagentes e equipamentos caros, ou solventes orgânicos. Neste estudo, o ácido L-piroglutâmico (LPGA) foi usado como bioestimulante principal. A variedade madeirense “Milho de Santana” foi submetida a stress, sendo as plantas divididas entre milho bem irrigado (WW) com uma irrigação de 100 %, e milho em défice hídrico (WD) com uma irrigação de 50 %. As seguintes variantes experimentais foram utilizadas: controlo (C), partícula vazia de quitosano (EP), bioestimulante encapsulado em quitosano (EBs), e bioestimulante (Bs) livre. A solução nutritiva de Hoagland e as variantes experimentais foram aplicadas diretamente no solo. Cinco ensaios foram realizados: os três iniciais para otimizar o desenho experimental, e os dois últimos para avaliar a ação do bioestimulante. O conteúdo de água no solo, tamanho das partículas de quitosano, análise do solo, peso da biomassa seca de toda a planta, comprimentos da raiz, da parte aérea e de toda a planta, índice de stress (SI) da raiz, prolina (Pro), açúcares solúveis totais (TSS) nas raízes e partes aéreas (caules e folhas), e as correlações entre estes parâmetros foram analisados. Nenhuma diferença significativa (p < 0.05) foi detetada para a maioria dos parâmetros, exceto para os açúcares solúveis totais nas raízes e nas partes aéreas. A dimensão das amostras utilizadas nos ensaios, a variabilidade fenotípica do milho, a dificuldade em manter as condições de stress e irrigação, entre outros, podem explicar os resultados obtidos.
As atividades antropogénicas são responsáveis pela emissão de gases de estufa para a atmosfera, originando o aumento da sua concentração e, consequentemente, o aumento da temperatura. A seca é um dos stresses que mais afeta a produção agrícola. Os bioestimulantes são substâncias ecológicas, que podem ser usadas para melhorar a tolerância das plantas ao stress. Contudo, são necessários tratamentos semanais para estes serem eficazes, tornando o procedimento economicamente ineficaz em grandes explorações. Uma solução é a utilização de técnicas de nanoencapsulamento para prevenir a degradação dos bioestimulantes e promover a sua libertação gradual. Neste estudo, a técnica de gelificação ionotrópica foi usada na produção de nanopartículas de quitosano, dado que é rápida, relativamente barata e não necessita de reagentes e equipamentos caros, ou solventes orgânicos. Neste estudo, o ácido L-piroglutâmico (LPGA) foi usado como bioestimulante principal. A variedade madeirense “Milho de Santana” foi submetida a stress, sendo as plantas divididas entre milho bem irrigado (WW) com uma irrigação de 100 %, e milho em défice hídrico (WD) com uma irrigação de 50 %. As seguintes variantes experimentais foram utilizadas: controlo (C), partícula vazia de quitosano (EP), bioestimulante encapsulado em quitosano (EBs), e bioestimulante (Bs) livre. A solução nutritiva de Hoagland e as variantes experimentais foram aplicadas diretamente no solo. Cinco ensaios foram realizados: os três iniciais para otimizar o desenho experimental, e os dois últimos para avaliar a ação do bioestimulante. O conteúdo de água no solo, tamanho das partículas de quitosano, análise do solo, peso da biomassa seca de toda a planta, comprimentos da raiz, da parte aérea e de toda a planta, índice de stress (SI) da raiz, prolina (Pro), açúcares solúveis totais (TSS) nas raízes e partes aéreas (caules e folhas), e as correlações entre estes parâmetros foram analisados. Nenhuma diferença significativa (p < 0.05) foi detetada para a maioria dos parâmetros, exceto para os açúcares solúveis totais nas raízes e nas partes aéreas. A dimensão das amostras utilizadas nos ensaios, a variabilidade fenotípica do milho, a dificuldade em manter as condições de stress e irrigação, entre outros, podem explicar os resultados obtidos.
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Keywords
Agriculture Biostimulants Chitosan nanoparticles Drought Microorganisms Agricultura Bioestimulantes Microorganismos Nanopartículas de quitosano Seca Applied Biochemistry . Faculdade de Ciências Exatas e da Engenharia