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Terras de ninguém: documentos e revelações do espaço em Sacro GRA (Gianfranco Rosi, 2013) e Nomadland (Chloé Zhao, 2020)

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Nosso percurso elegeu filmes capazes de pontuar a discussão sobre a dificuldade material e a resiliência nas situações-limite impostas a cidadãos em espaços sensivelmente modificados por novas condições de trabalho e sobrevivência. Partimos das escolhas narrativas do cinema italiano, destacando filmes de Gianni Amelio e sua problematização das migrações para alcançar o sentido experimental no documentário de Gianfranco Rosi, hábil em revisar a periferia romana trazendo a vida excluída e sobrevivente para o primeiro plano. Chloé Zhao aproveita o livro de Jessica Bruder e realiza o filme que atualiza as dimensões antropológica e audiovisual por meio de indivíduos praticamente apagados da existência civil. Como Sacro GRA, Nomadland conta histórias de pessoas forçadas a ocupar territórios inabitáveis em seu próprio país. Ressaltando sequências originais por meio da análise imanente, investigamos como os conceitos de território e espaço são revirados pela própria composição dos filmes. As abordagens pedem novos modos de filmar e solicitam do espectador uma revisão urgente de conceitos políticos, econômicos e sociais, tanto quanto uma renovação do olhar para os filmes, para visualizar com profundidade os espaços ocupados pelos invisíveis, os limites e os modos de extravasar as condições de trabalho nas histórias contadas e na própria filmagem.
Our path has chosen films capable of punctuating the discussion about material difficulty and resilience in extreme situations imposed on citizens in spaces significantly modified by new working and survival conditions. We start from the narrative choices of Italian cinema, with Gianni Amelio and his problematization of migrations to reach the experimental meaning in the documentary by Gianfranco Rosi, skilled in reviewing the Roman periphery to bring the excluded life to the foreground. Chloé Zhao profits from Jessica Bruder's book and directs the film that updates the anthropological and audiovisual dimensions through individuals erased from civil existence. Like Sacro GRA, Nomadland tells stories of people forced to occupy uninhabitable territories in their own country. Emphasizing original sequences through immanent analysis we investigate how the concepts of territory and space are overturned by the composition of the films. The approaches ask for new ways of filming and request from the spectator an urgent review of political, economic, and social concepts as well as a renewal of the outlook at the films in order to visualize in depth the spaces occupied by the invisible, the limits and the ways of overstepping the working conditions in the stories and in the shooting itself.

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Gianfranco Rosi Sacro GRA Documentário Chloé Zhao Nomadland Documentary . Faculdade de Artes e Humanidades

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Universidade da Madeira

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