Repository logo
 
Loading...
Profile Picture

Search Results

Now showing 1 - 2 of 2
  • Acetic acid and ethyl acetate in Madeira wines: evolution with ageing and assessment of the odour rejection threshold
    Publication . Miranda, Andreia; Pereira, Vanda; Pontes, Marisela; Albuquerque, Francisco; Marques, José C.
    Madeira wine is an internationally recognized fortified wine, characterized by a complex flavour and high longevity. Little is known about the impact of volatile acidity in its features along ageing. Thus, this work studied the evolution of acetic acid and ethyl acetate (volatile acidity main contributors) during the ageing processes used in Madeira wine production, canteiro and estufagem. Wines aged in canteiro for 6 up to 45 years were also evaluated. The odour rejection thresholds (ORT) were assessed in sweet (Malvasia) and dry (Sercial) wines with 5 and 10 years old, by a regular consumer panel and a non-regular consumer panel. The results showed that the formation trend of acetic acid and ethyl acetate is similar in both ageing processes and is favoured by the ageing, mostly in sweet wines. The ORT of ethyl acetate was in average 328 mg/L for both panels, while for acetic acid ranged between 1.96 and 5.72 g/L, depending on the evaluation panel and also on the age and sweetness degree of the Madeira wine. The ORT values expressed in volatile acidity ranged between 1.4 and 3.5 g/L, which are higher than the legal limits. The study pointed out that the olfactory perception of acetic acid and ethyl acetate in Madeira wines depends on their age and sweetness degree.
  • Indigenous yeasts in Madeira wines: impact on the physicochemical and sensorial characterization
    Publication . Miranda, Andreia Fátima Santos; Marques, José Carlos Antunes
    O Vinho Madeira é produzido pela fermentação espontânea através de leveduras indígenas presentes em uvas e adegas. A crescente exigência dos consumidores leva à necessidade de uniformizar o processo de vinificação. O presente trabalho visa avaliar a composição química de vinhos Madeira produzidos em diferentes adegas e com uvas colhidas de diferentes localizações (sul e norte). Depois, isolar e identificar as leveduras indígenas de mostos da casta Tinta Negra de diferentes localizações e adegas, e avaliar o impacto do uso de 5 leveduras indígenas não-Saccharomyces selecionadas (Hanseniaspora uvarum, Starmerella bacillaris, Pichia terricola, Pichia fermentans e Pichia kluyveri) na produção de vinho Madeira, como culturas puras iniciadoras, na composição química, perfil volátil e características sensoriais. Os resultados mostraram variabilibidade na composição química nas diferentes adegas, e baixa reprodutibilidade entre lotes da mesma adega. Uvas da região sul apresentaram níveis mais elevados de açúcares (196.32 g/L), polifenóis totais (270.18 mg GAE/L) e potencial antioxidante (128.48 mg Trolox/L). Os estudos da microflora de leveduas indígenas envolvidas na produção de vinho Madeira permitiram identificar 11 espécies nas adegas (Hanseniaspora uvarum, Starmerella bacillaris, Pichia kluyveri, Pichia fermentans, Saccharomyces cerevisiae, Torulaspora delbrueckii, Candida apicola, Cystobasidium minutum, Pichia terricola, Cystobasidium slooffiae, e Wicheramomyces anolalus) e 6 espécies nas uvas (Hanseniaspora uvarum, Starmerella bacillaris, Pichia kluyveri, Pichia fermentans, Saccharomyces cerevisiae, and Hanseniaspora opuntiae). Os vinhos produzidos por Pichia spp. demonstraram níveis mais elevados de polifenóis totais (367.68 mg GAE/L), enquanto os vinhos produzidos por Starmerella bacillaris demonstraram maior acidez (9.23 g/L) e menor conteúdo de voláteis (11.26%). O vinho produzido por Pichia kluyveri destacou-se na concentração total de volatéis (24.50%), dos quais 77.35% são estéres, obtendo 37% de preferência dos consumidores, com notas intensas de caramelo e especiarias. Portanto, Pichia kluyveri demonstrou potencial para ser utilizada como cultura iniciadora de fermentação na produção de vinho Madeira.