Loading...
2 results
Search Results
Now showing 1 - 2 of 2
- Avaliar a criatividade: contributos para a validade de alguns subtestes do TPCTPublication . Antunes, Ana; Almeida, LeandroOs Testes de Pensamento Criativo de Torrance (TPCT) são o instrumento de avaliação da criatividade mais conhecido e estudado em todo o mundo. Neste estudo pretendemos analisar a validade de constructo de quatro subtestes do TPCT: as actividades verbais 4 e 5 e as actividades figurativas 2 e 3, considerando os resultados nos parâmetros criativos de fluência, flexibilidade, originalidade e elaboração. A amostra é constituída por 385 alunos a frequentarem o 5º e o 6º ano de escolaridade numa escola pública do distrito de Braga. Aplicou-se, para efeitos de contraste, uma bateria de quatro provas de raciocínio ou pensamento convergente (BPR-5/6). Os resultados das análises factoriais exploratórias revelam uma saturação de factores por subteste, aparecendo apenas o critério de elaboração diferenciado. Quando se cruzam os resultados nos subtestes de criatividade e de raciocínio, a análise factorial identifica três factores, respectivamente, para as componentes verbal e figurativa da criatividade, e para os testes de raciocínio.
- Os programas de enriquecimento como resposta aos alunos sobredotados numa escola inclusiva: fundamento e construção do programa "MAIS"Publication . Antunes, Ana; Almeida, Leandro S.Neste trabalho reflectimos sobre o apoio psico-educativo que a escola inclusiva pode considerar face aos alunos com altas habilidades, centrando-se especificamente na modalidade de enriquecimento. Este, integrado numa lógica de promoção cognitiva e de “ensinar a pensar” assume, diversas vezes, a forma de programas de enriquecimento, caracterizados por proporcionarem aos alunos mais capazes um conjunto de actividades que permitem o desenvolvimento de conhecimentos, de competências criativas e de pensamento, bem como de características mais sócio-emocionais. Ainda que os programas possam assumir formas distintas, têm surgido investigações que sugerem a importância da combinação de diversas técnicas e estratégias, permitindo um aprofundamento e uma complexificação progressiva dos conhecimentos adquiridos pelos alunos. Neste sentido, o modelo de enriquecimento escolar (Renzulli & Reis, 1997) e o modelo dos três estádios de enriquecimento de Purdue (Feldhusen & Kolloff, 1981) permitem a organização de programas de enriquecimento, apostando na evolução e no aprofundamento dos processos criativos e metacognitivos envolvidos. Partindo do Modelo Triádico de Enriquecimento (Renzulli & Reis, 1997), mais concretamente do enriquecimento tipo II, desenvolvemos e aplicámos o programa de enriquecimento MAIS (Motivação, Aptidão, Inovação e Socialização) numa escola pública do distrito de Braga, junto de 30 alunos, a frequentarem o 2º ciclo do Ensino Básico. Descrevemos as principais características do programa, enfatizando a resolução criativa de problemas e a autoregulação, e finalizamos comentando as limitações do estudo actual e apresentando recomendações para estudos futuros.