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  • Contributo da exsudação de ácidos orgânicos para a tolerância ao alumínio em duas variedades de trigo da Madeira
    Publication . Rodrigues, Marta; Carvalho, Miguel Ângelo Almeida Pinheiro de
    O trigo encontra-se em terceiro lugar entre os cereais mais produzidos em todo o mundo. Um dos principais entraves ao seu cultivo e produção é a acidez dos solos, que proporciona a biodisponibilidade do alumínio, com a formação de catiões facilmente absorvidos que afetam o desenvolvimento radicular e podem levar à morte da planta. Algumas variedades de trigo desenvolveram a capacidade de tolerar a presença do alumínio. Esta tolerância pode resultar de diferentes estratégias, através da ação de diversos mecanismos, sendo que o presente trabalho pretende avaliar a importância da exsudação de ácidos orgânicos na tolerância ao alumínio por algumas variedades de trigo na Madeira. Ao longo deste trabalho foram analisados vários caracteres, cuja variação permite discriminar o comportamento de duas variedades regionais de trigo (Triticum aestivum erithrospermum Körn e Triticum aestivum var. milturum (Alef.) Velican) em condições de stress provocado pelo alumínio. As amostras de trigo foram colocadas em vasos herméticos na presença ou ausência da alumínio e o meio de crescimento final foi analisado para determinar a capacidade das plantas para exsudar malato e citrato. As plantas foram analisadas em relação a cinco marcadores moleculares para detetar a presença ou ausência do gene ALTM1 que codifica a proteína transmembranar de transporte do malato. Em resultado deste trabalho, conclui-se que uma das variedades regionais (T. aestivum erithrospermum) é tolerante ao alumínio e a outra (T. aestivum var. milturum) moderadamente tolerante. Ambas as variedades têm capacidade de exsudar ácidos orgânicos, ainda que a primeira tivesse uma exsudação mais proeminente. A variedade moderadamente tolerante apresentou uma taxa de alongamento radicular inferior e uma produção de calose superior devido à sua maior suscetibilidade ao alumínio. O gene ALMT1, responsável pelo transporte do malato do citoplasma para o exterior das células, foi detetado em ambas as variedades, levando a concluir que o que difere entre as variedades é a sua expressão.
  • Evidences of organic acids exudation in aluminium stress responses of two Madeiran wheat (Triticum aestivum L.) landraces
    Publication . Rodrigues, Marta; Ganança, José F.T.; Silva, Emanuel M. da; Santos, Teresa M. M. dos; Slaski, Jan J.; Zimny, Janusz; Carvalho, Miguel Â. A. Pinheiro de
    Two wheat (Triticum aestivum L.) Madeiran landraces were subjected to 100 μM and 200 μM of aluminium (Al) in hydroponic culture, assessing the organic acid exudation role in plant’s responses to this metal. Samples of initial landrace populations (F0), F3 and haplodiploid lines (DH) were evaluated using standard tests: eriochrome cyanine R staining, root elongation and callose accumulation in roots. Root exudates were obtained to determine if the accumulation of malic and citric acids in hydroponic medium was a response to Al exposure. Additionally, the presence of ALMT1 gene was determined using five microsatellite markers. Standard tests confirmed that ISOP 76 was Al tolerant and ISOP 239, Al susceptible. ISOP 76, in the presence of 100 μM Al, exuded substantially more malic acid (12.87 to 43.33 mg/L), than ISOP 239 (3.65 to 7.72 mg/L). The levels of both organic acid exudation were substantially lower in ISOP 239 than in the ISOP 76. In the presence of 200 μM Al, ISOP 76 F0 shows a higher root elongation ratio (better tolerates Al), but the DH line was the one that exuded higher content of malic acid. Different gene alleles and promoters were detected in both landraces. Molecular differences could explain the observed dissimilarity in organic acid exudation response to Al stress.