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Authors
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Abstract(s)
Os problemas referentes à profissão constituem uma preocupação constante de
todos os trabalhadores, de tal modo que os agentes de stresse no trabalho são objeto,
cada vez mais, de importância reconhecida pelos pesquisadores, pelos profissionais e
pelas instituições. No que concerne à docência, esta é considerada uma profissão de alto
risco mental e físico. Este estudo objetiva analisar a relação entre stresse, coping e
engagement em docentes da educação especial da RAM.
Sessenta e dois docentes da educação especial responderam ao Questionário de
dados sociodemográficos e profissionais, ao Questionário de Stresse nos Professores
(QSP), ao Coping Job Scale (CJS) e Escala de Avaliação do Engagement (UWES). Os
resultados revelam que 40.4% dos professores percecionam a profissão como muito
stressante e exigente. Indicam que as principais fontes de stresse são o trabalho
burocrático/administrativo, o estatuto da carreira docente e as pressões de
tempo/excesso de trabalho; que as estratégias mais utilizadas para lidarem com o stresse
são as estratégias de controlo/confronto; que o vigor corresponde ao nível de
engagement mais elevado. Apontam correlações significativas e positivas entre o nível
geral de stresse, as dimensões do QSP, as estratégias de controlo/confronto e as
dimensões do engagement; e indicam a absorção e a dedicação como preditores do
stresse docente (R2 = 46.7). Não mostram diferenças estatisticamente significativas entre
as variáveis sociodemográficas e profissionais e as subescalas das variáveis em estudo.
Sugere-se a aplicação de programas de intervenção para a promoção do bem-estar entre
os professores da educação especial.
Description
Keywords
Stress Coping Engagement Docentes da educação especial Psicologia da Educação . Centro de Artes e Humanidades