Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
3.3 MB | Adobe PDF |
Abstract(s)
Partindo do quadro teórico-metodológico da sociolinguística laboviana, o presente
trabalho procura analisar as crenças e as atitudes linguísticas que os falantes
madeirenses têm das variedades e da variação sintática do Português Europeu (Doravante
considerada como PE). Atendendo a estes pressupostos teórico-metodológicos, pretende-
se verificar se os fatores sociais, tais como, idade, género, nível de escolaridade e
localidade, condicionam as perceções dos falantes madeirenses.
A análise, de tipo quantitativo e com o recurso ao programa SPSS, tem por base
a realização de um questionário aplicado a uma amostra de 126 inquiridos, distribuídos
por sete localidades da Madeira.
Os principais resultados deste estudo mostram a preferência dos informantes
madeirenses, nos seus juízos avaliativos, pela sua variedade, seguida de perto pela
variedade de Lisboa, considerada a mais próxima do PE padrão. Relativamente à variação sintática do PE, foi possível elaborar um continuum percetivo de algumas variantes não padrão, no qual a construção sem realização de OD, surge como sendo a preferida pelos inquiridos madeirenses (polo positivo), e a construção com OD realizado pelo clítico lhe, a mais rejeitada e estigmatizada (polo negativo).
Description
Keywords
Perceção Atitudes Sociolinguística Variação do PE Falantes madeirenses Estudos Linguísticos e Culturais . Centro de Artes e Humanidades