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Authors
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Abstract(s)
O princípio básico da educação é fomentar o desenvolvimento pleno dos indivíduos
no sentido de se tornarem cidadãos livres, responsáveis e autónomos, capazes de julgarem
com espírito crítico e criativo o seu meio social.
O presente estudo visou compreender como se pode integrar uma dimensão social e
política no ensino da matemática. Pretendeu-se reconhecer que aberturas e impedimentos
existiam no sistema educativo português a uma educação matemática crítica (EMC), que
mudanças ocorriam na forma de os alunos fazerem matemática e, ainda, se estes
valorizavam ou estavam preparados para este tipo de atividades.
O estudo foi do tipo qualitativo e tomou como método a observação participante.
Recorreu-se a um conjunto de notícias acerca do preço dos combustíveis, de forma a
possibilitar análises críticas desta temática, por parte dos alunos, ligadas a um conjunto de competências transversais e de conteúdos específicos do programa da disciplina de matemática.
Foi observado que, para realizarem a análise crítica das situações, os alunos tomaram por referência duas dimensões, a da matemática e/ou a do seu “senso comum”.
Mostraram interesse e motivação no estudo do modelo dos preços dos combustíveis e
valorizaram o papel da matemática na compreensão/análise desse modelo.
Os resultados sugeriram que, para além do conhecimento matemático e do “senso
comum” dos alunos, a capacidade crítica assume-se como um fator relevante na
profundidade da análise produzida.
Os alunos reconheceram o papel potenciador da EMC na compreensão e aprendizagem de conceitos matemáticos, o que, por sua vez, torna as aprendizagens mais significativas.
Description
Keywords
Educação matemática crítica Senso comum Matemática Análise crítica Ensino da Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e Secundário . Centro de Ciências Exatas e da Engenharia