Browsing by Author "Castro, Romy"
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- Aos meus filhosPublication . Cantante, Celeste; Castro, Romy; Gonçalves, Balbina; Machuca, Jaqueline Castilho; Neder, Cristiane Pimentel; Dias, Teresa NortonDurante a pandemia que a todos afetou, Jean Mendonça, produtor e diretor de cinema, natural do Brasil, viveu o confinamento só, longe dos seus mais queridos. Com a vontade exasperada de se aproximar dos filhos partiu para uma mensagem cinematográfica, simbólica, que lhes dedicou. Aos meus filhos tem a duração de quinze minutos e retrata momentos do seu quotidiano confinado, desde a rotina de um duche matinal, a um telefonema na tentativa frustrada para, com o filho de 10 anos, jogar online.
- A terra como acontecimentoPublication . Castro, RomyDepois de termos apreendido várias perspetivas extensionais de Terra/Espaço, e de termos capturado diferente matérias da Terra, que se aprofundaram e se disseminaram no nosso projeto artístico pessoal, designado “A Terra Como Acontecimento”, construído nas dimensões de pintura, instalação, fotografia e filme, parte-se agora para uma continuidade do discurso metodológico, aquela que aproxima a picturalidade de conotações ontológicas com o espaço e com a matéria, determinando assim, a criação de novas fronteiras-limite, isto é, determinando um encontro de desterritorialização entre geografia, topologia e filosofia. Conceitos espaciais particularmente significativos param a reflexão sobre as artes contemporâneas em geral e sobre a nossa arte em específico; como forma de articular os limites espaciais com que a arte se confronta, especialmente esta arte com matérias da Terra, e como forma de balizar concetualmente a distribuição das imagens do pensamento no espaço, para estabelecer o seu desenho e o inscrever posteriormente numa análoga articulação, a que apreende potencialmente a espacialidade dentro de outra reflexão, a geofilosófica, permitindo deste modo que a ideia de substância de mundo se torne no fio condutor para a inscrição destas noções no nosso ensaio.
- A terra como acontecimento (2012)Publication . Castro, Romy
- A Terra como Acontecimento IIPublication . Castro, RomyO projecto artístico e geofilosófico “A Terra como Acontecimento” na sua vertente cinematográfica opera uma problematização da relação à Terra e à natureza. Trata-se de um projeto transdisciplinar que, pela sua essência, leva à aparição de novas imagens da Terra, questionando a noção de território, historicamente e etologicamente marcada. Sente-se crescentemente que a lógica territorial que captura a terra está a chegar a um momento crítico, de que a crise climática e a entrada no Antropoceno são um indício importante. No filme “A Terra como Acontecimento II” pelo seu uso das matérias, pela transdução das artes que desenvolve, opera uma desterritorialização acentuando a deslocalização das matérias e interrogando-as na sua originalidade quase pré-humana. Apenas o cinema tem a capacidade de desterritorializar a lógica das fronteiras históricas, sem reterritorialização ilusória. A aparição da terra na sua elementaridade tal como o cinema lhe dá lugar sem a dominar, cruzada com frases também elas nomádicas, que pontuam o vídeo, abre possibilidades políticas para o pensar da relação com a Terra e a comunidade dos que nela habitam. Está em causa uma expressão criativa que pretende intervir e dar visibilidade a outras possibilidades do habitar da Terra. Mas que visa igualmente um outro propósito mais amplo, chamar a atenção para o lugar do homem na história planetária, porque o momento é decisivo, e conferir o máximo de lucidez quanto aos riscos que impendem.
- A Terra como Acontecimento. A pintura interpelada pelo cinema em torno do filme A Terra como AcontecimentoPublication . Castro, RomyEsta comunicação inscreve-se num projeto em curso sobre as matérias da “Terra” que se tem desdobrado na investigação dos materiais, no espaço pictural e na instalação, intitulado “A Terra como Acontecimento”. A recusa intencional da representação e narratividade, o uso das matérias tendem a abalar as fronteiras dos géneros. Por exemplo, a acumulação das tintas leva a uma espessura que a torna numa quase escultura. Dada a essencial mudez das artes plásticas a transposição para o cinema das 3 séries em que se desdobra este projecto cria um espaço outro que originando-se na pintura a alegoriza criando uma espécie de “nova-terra” (Deleuze), que prolonga o pictural geoesteticamente. Trata-se de um duplo movimento, da pintura para o cinema e vice-versa, que ilumina a pintura revelando a natureza do acontecimento da terra. A possibilidade de um habitar outro que começa sempre num retorno ao mais arcaico, ou seja, “A Terra como Acontecimento”. A terra arcaica produzida é bem reveladora das estratégias de poder que milenarmente a procuram dominar.