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- Programa de competências sociais e o seu impacto em adultos com incapacidade intelectualPublication . Garcês, Ana Isabel Abreu; Franco, Maria da Glória Salazar d'Eça CostaA competência social é um conceito multidimensional que pressupõe um conjunto de habilidades sociais adequadas a um determinado contexto social. Nos últimos tempos, os programas de treino de competências sociais, surgem com o propósito de desenvolver as relações interpessoais. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo principal avaliar o impacto de um programa de treino de competências sociais em adultos com incapacidade intelectual ligeira e moderada, através de um plano quasi-experimental. Como instrumento de avaliação de pré-teste e pós-teste, foi administrado o "Questionário de Habilidades de Interação Social [CHIS]", tendo-se estudado as suas qualidades psicométricas para a população Portuguesa de adultos com incapacidade intelectual. Para o estudo empírico, recorremos a uma amostra de conveniência, constituída por 16 participantes todos do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 20 e os 37 anos, que se distribuíram de igual modo, por um grupo experimental e por um grupo de controlo. Com os participantes do grupo experimental foi desenvolvido um programa centrado nas habilidades de conversação, habilidades de assertividade, habilidades de resolução de problemas, habilidades sociais básicas e habilidades para fazer amigos. Os resultados obtidos na participação do programa, referentes à escala total, indicam um aumento nas habilidades sociais nos adultos com incapacidade intelectual, bem como nas subescalas de habilidades de conversação, de habilidades de resolução de problemas e nas habilidades sociais básicas. Os resultados globais, embora não possam ser generalizados, permitem concluir que o efeito do programa é muito elevado.
- Ensino profissional: escolha vocacional ou subterfúgio para jovens e adultos?Publication . Pereira, José António Vieira; Carvalho, Renato Gil GomesO Ensino Profissional e as escolhas vocacionais merecem especial atenção investigativa uma vez que os processos produtivos exigem uma sólida formação dos trabalhadores. Este estudo descritivo, transversal e quantitativo, teve por objetivo comparar as diferenças na escolha vocacional (opção pelo ensino profissional ou por cursos científico humanísticos), considerando o percurso escolar prévio, o nível socioeconómico (NSE), o autoconceito de competência e os interesses vocacionais. A amostra foi constituída por 150 alunos, com idades compreendidas entre os 17 e os 28 anos (M = 19,21; DP = 2,55), sendo 74 do género masculino e 76 do género feminino, e a frequentarem cursos profissionalizantes (n=70) e cursos científico-humanísticos (n=80). Utilizou-se um questionário sociodemográfico, a escala de autoconceito de competência e o Self Directed Search (Career Exploration). Os resultados mostraram diferenças entre os alunos dos cursos profissionais e os dos cursos científico-humanísticos, em função do NSE, sendo que os primeiros apresentam um NSE mais baixo. Verificaram-se também diferenças tendo em conta o percurso escolar, com 72% dos alunos dos cursos profissionais a assinalarem retenções ou abandono no seu percurso escolar, bem como com os alunos do ensino profissional a revelarem um autoconceito de competência, mais elevado no domínio da resolução de problemas. Relativamente aos interesses vocacionais, os alunos dos cursos profissionais têm resultados superiores nas características das dimensões realista, empreendedor e convencional. Os resultados são discutidos considerando a importância de intervenções, sobretudo multidisciplinares, que apoiem os alunos na construção do seu projeto profissional segundo as suas características e necessidades.