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  • O princípio de publicidade: da dimensão crítica à dimensão sócio-antropológica
    Publication . Mateus, Samuel
    O conceito de publicidade, entendido como a qualidade daquilo que pertence ao domínio público, é central nas sociedades humanas. Apesar disso, foi sucessivamente abordado de forma indireta, seja através da ideia de Esfera Pública, seja através da ideia de “Publicidade” no sentido de advertising. Apresentando-o a partir das perspetivas históricas crítica e demonstrativa, este artigo pretende consagrar o princípio de publicidade como um campo de estudos autónomo. Para tal, propõe-se uma terceira perspetiva, a socioantropológica, a qual salienta a essência comunicacional da publicidade.
  • A experiência e a vivência – proposta de uma teoria modular da comunicação
    Publication . Mateus, Samuel André Alves
    Tendo como ponto de partida as meditações de Walter Benjamin em torno da experiência e da modernidade, propomo-nos refletir sobre as relações entre comunicação, experiência e vivência. Se, por um lado, o ensaísta alemão perceciona a vivência enquanto empobrecimento da experiência, por outro lado, discute-se, é a captura dessas vivências que pode justamente conduzir-nos à experiência. Esta ideia é desenvolvida e aplicada à comunicação. Argumenta-se que Experiência (Erfhärung) e Vivência (Erlebnis) não são apenas duas qualidades experienciais concomitantes como também a contemporânea midiatização se baseia na própria comunicabilidade das Vivências contribuindo, deste modo, para que estas tenham um papel fundamental no processo de constituição da Experiência.
  • A comunicação cindida
    Publication . Mateus, Samuel
    Etimologicamente “comunicação” significa o acto pelo qual algo se torna comum. O problema da comunicação reside no modo como é partilhada e nos objectivos com que é utilizada. A teoria da comunicação surge na modernidade justamente quando o conceito sofre uma ruptura e se divide em dois paradigmas de compreensão: por um lado, um paradigma relacional, substantivo, socio-antropológico; por outro lado, um paradigma transmissivo advindo da tecnologização. Entre um e outro sobrepõe-se a distância que vai da mediação à mediatização. Este artigo procura identificar e caracterizar os dois paradigmas históricos de entendimento da comunicação com vista a separar uma teoria da informação de uma teoria da comunicação.
  • O presenteísmo: meditações atuais sobre comunicação e temporalidade
    Publication . Mateus, Samuel
    Observamos, nas sociedades contemporâneas, com especial nitidez, a íntima relação entre a comunicação e a temporalidade. De facto, a tecnologização da comunicação (com as suas ferramentas de telecomunicação e as suas redes telemáticas) trouxe consigo uma singular experiência temporal da vida social. Na presente reflexão, pondera-se a influência que a inflexão presenteísta (apoiada na instantaneização e no imediatismo) do tempo traz à comunicação. Destacando, por um lado, o jornalismo e, por outro lado, o papel dos próprios dispositivos tecnológicos de mediação simbólica na configuração da experiência do tempo presente, apuram-se alguns dos riscos e potencialidades que o presenteísmo, enquanto contração da temporalidade, acarreta para o fenómeno comunicacional.