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Advisor(s)
Abstract(s)
O presente trabalho surgiu da necessidade de compreender de que modo a inclusão de atividades de natureza investigativa (atividades de investigação ou atividades
exploratórias) contribui para a aprendizagem matemática de alunos do secundário. Com
este propósito foram formuladas as seguintes questões: Como age o aluno perante este
tipo de atividade? Que tipo de conhecimentos mobiliza o aluno nestas atividades? e Que
benefícios (para o aluno) são alcançados com este tipo de tarefa?
O estudo envolveu os alunos de uma turma do décimo ano e três atividades que
foram desenvolvidas ao longo do ano letivo. Estas atividades abrangem duas grandes
áreas da Matemática: a geometria e as funções.
Tendo em conta que os dados resultantes da aplicação das tarefas eram essencialmente constituídos por pormenores descritivos e de difícil tratamento estatístico, adotei para a sua análise uma abordagem de tipo qualitativo.
Embora as atividades aqui apresentadas e desenvolvidas na sala de aula, tenham
uma estrutura aberta, o seu grau de complexidade não é muito elevado, pelo que as
considerei atividades de exploração. A última tarefa proposta é no entanto menos
estruturada do que as duas primeiras, tendo constatado que nesta última alguns alunos
alargaram as suas reflexões, o que lhes permitiu aprofundar a investigação.
Os diversos materiais utilizados nas atividades tiveram um papel muito importante
no desenvolvimento das mesmas e no surgimento de alguns processos matemáticos.
Foi também constatado uma melhoria na autonomia dos alunos, à medida que se
sucediam as tarefas e ainda a ocorrência de ligações entre diversos temas da Matemática
de uma forma coerente e integrada.
Description
Keywords
Tarefas de exploração Competências Benefícios Ensino da Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e Secundário . Centro de Ciências Exatas e da Engenharia