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  • Currículo e inovação pedagógica: a mistura improvável
    Publication . Fino, Carlos Nogueira
    A partir de uma compreensão da polissemia da palavra currículo, fundamentada na leitura pessoal de autores como A. V. Kelly (1980), Harold R. W. Benjamin (1939), Louis Althusser (1995), Bourdieu e Passeron (1970), Henry Giroux (1986), Doll (1993, 2002) e Hamilton (2003) entre outros, o artigo discute a diferença de natureza entre currículo e pedagogia e procura mostrar como não faz qualquer sentido juntar na mesma frase essas duas palavras, a não ser, como exemplos de contrários. Trata-se de uma abordagem teórica, elaborada por uma não curriculista, que tem como pano de fundo a génese e desenvolvimento da escola de massas, convertida em habitat “natural” do currículo.
  • O currículo domador e as tecnologias selvagens
    Publication . Fino, C. N.
    Segundo uma perspetiva crítica e baseando-se em autores como Papert), Jonassen, Toffler, Robinson, Facer e Christensen, o artigo aborda a incorporação de tecnologias potencialmente transformadoras na escola, tão transformadoras que algumas delas (as TIC, por exemplo) têm tido poder suficiente para operarem mudanças radicais na maneira como vivemos e até como nos representamos, e como essas tecnologias acabam invariavelmente ao serviço do desenvolvimento do currículo, sem que daí advenham mudanças qualitativas importantes, quer para escola, muito menos para o próprio currículo. No caso particular das TIC, o artigo discute também como as propostas inovadoras do seu uso como ferramentas de aprendizagem desvinculadas dos modelos curriculares a priori, one-fits-all, desenvolvidas nomeadamente ao longo dos anos setenta e oitenta do século XX, foram sendo inexoravelmente suplantadas pelo uso de TIC ao serviço da didática e, mais recentemente, como suporte de plataformas digitais de distribuição de conteúdos curriculares.
  • Inovação pedagógica e ortodoxia curricular
    Publication . Fino, Carlos Nogueira
    A partir de uma conceção de currículo em sentido lato, e tendo como referência acontecimentos recentes ocorridos em Portugal, o artigo discute a impossibilidade de o currículo poder constituir-se em fonte de transgressão, assumindo-se, pelo contrário, como fonte de mesmice e de ortodoxia. Além disso, rejeita também a possibilidade de inovação curricular e inovação pedagógica serem expressões sinónimas e de que a operacionalização do currículo na escola através das práticas (docentes) de desenvolvimento curricular possa equivaler ou conduzir a inovação curricular. Em oposição, relaciona inovação pedagógica e heterodoxia, cuja probabilidade é muito maior fora do espaço colonizado pelo currículo da escola.