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- Dimensões da personalidade e comportamentos de risco na adolescência: um estudo com a versão portuguesa do MMPI-APublication . Carvalho, Renato G.; Novo, Rosa F.Neste estudo analisamos a relação entre dimensões estruturais e clínicas da personalidade e os comportamentos de risco na adolescência. Os participantes fo ram 351 estudantes do 9º ao 12º ano, com idades entre os 14 e os 18 anos, e que foram distribuídos em dois grupos, de acordo com a frequência reportada de com portamentos de risco. Os instrumentos foram a versão portuguesa do Minnesota Multiphasic Personality Inventory – Adolescent (MMPI-A) e um questionário so bre o percurso escolar, que incluiu os comportamentos de risco. Através de análise multivariada de variância, foram identificadas diferenças significativas entre os grupos, numa tendência para que a frequência de comportamentos de risco se as socie a resultados mais elevados no MMPI-A. Os resultados são discutidos numa perspectiva que enfatiza a importância da personalidade para a compreensão dos comportamentos de risco na adolescência e da existência de instrumentos de ava liação que permitam sinalizar difi culdades adaptativas, mesmo em contextos de normalidade.
- Análise Factorial do MMPI-A: Replicação do Sumário Estrutural Original com uma Amostra PortuguesaPublication . Carvalho, Renato Gomes; Novo, Rosa FerreiraO Sumário Estrutural (SE) do MMPI-A foi desenvolvido como forma de agregar a informação relativa à personalidade e psicopatologia que este instrumento proporciona. Neste estudo, replicámos os estudos de Archer, Belevich e Elkins e de Archer e Krishnamurthy, com a amostra normativa norte-americana do MMPI-A, que basearam o SE original. Assim, analisámos a estrutura factorial dos resultados do MMPI-A obtidos com uma amostra, não clínica, de adolescentes portugueses (N=572). A análise factorial revela uma organização das escalas e subescalas do MMPI-A numa estrutura consistente com a do SE original. Os oito factores identificados, que explicam 72% da variabilidade dos resultados, foram designados de Desajustamento Global, Desinibição/Potencial Excitatório, Desconforto Social, Problemas Comportamentais, Preocupações com a Saúde, Imaturidade, Alienação Familiar e Conflitualidade, e Evitamento Social. Os resultados são discutidos face à utilidade do SE na avaliação com o MMPI-A e à investigação da personalidade e da psicopatologia em adolescentes portugueses.
- Personalidade e autoavaliação global como estudante: alguns indicadores com um modelo multimonialPublication . Carvalho, Renato G.; Novo, Rosa F.Neste trabalho analisamos a relação entre a personalidade e o modo como os adolescentes se autoavaliam globalmente como estudantes. Participaram 351 adolescentes dos 14 aos 18 anos, distribuídos por vários níveis de escolaridade. Para avaliar a personalidade, utilizámos o Sumário Estrutural da versão portuguesa do Minnesota Multiphasic Personality Inventory – Adolescent, e um questionário de autoavaliação como estudante, com quatro categorias de resposta possíveis, entre Abaixo da Média e Muito Bom. Num modelo de regressão multinomial identificámos a personalidade como preditor da autoavaliação que os adolescentes fazem de si como estudantes, destacando-se os resultados nas dimensões Imaturidade e Desajustamento Global, o que enfatiza a importância da autorregulação e controlo dos impulsos, bem como da emocionalidade positiva, no modo como os adolescentes se autoavaliam. Os resultados são discutidos considerando o papel da organização da personalidade, não só nos padrões de comportamento observável, como também nas autoavaliações e perceções subjetivas dos indivíduos.
- Características da personalidade e relacionamento interpessoal na adolescênciaPublication . Carvalho, Renato Gil; Novo, Rosa FerreiraNeste estudo, analisamos a relação entre as dificuldades interpessoais na adolescência e dimensões estruturais e clínicas da personalidade, avaliadas pela versão experimental portuguesa do Minnesota Multiphasic Personality Inventory – Adolescent (MMPI-A). Participaram neste estudo 351 estudantes do 9º ao 12º ano, com idades entre os 14 e os 18 anos. Os instrumentos utilizados foram a versão portuguesa do MMPI-A e o Questionário sobre o Percurso Escolar, construído para esta investigação. De acordo com a frequência reportada de dificuldades interpessoais, sobretudo em contexto escolar, constituíram-se dois grupos de estudantes, os quais foram comparados nos resultados do MMPI-A. As análises multivariadas (MANOVAs) revelaram diferenças significativas entre os grupos nas dimensões que sugerem perturbações de personalidade. Os resultados são analisados numa perspectiva que enfatiza a importância da personalidade na vida escolar na adolescência e na distinção de padrões mais ou menos adaptativos de comportamento.
- Family socioeconomic status and student adaptation to school life: looking beyond gradesPublication . Carvalho, Renato G.; Novo, Rosa F.Introduction. In this quantitative, cross-sectional study we analyse the relationship between family socioeconomic status (SES) and students’ adaptation to school life, as expressed through several indicators of achievement, integration (adaptation to transitions, behaviour problems, risk behaviours, interpersonal difficulties, participation in extracurricular activities) and overall satisfaction. It was our goal to understand if students’ SES is a contributing factor for the individual differences in several school life dimensions, beyond grades, which have been usually the most prominent marker of school success. Method. Participants were 351 ninth to twelfth grade Portuguese students (ages 14-18 years) and the instrument that collected data concerning several school life dimensions was the School Path Questionnaire, which was designed for this study. Data was thereafter analysed through multivariate statistical analysis. Results show a positive association between students’ SES and school adaptation, with significant differences between the groups on most school life dimensions, namely school grades, number of retentions, school achievement, participation in extracurricular activities, interpersonal difficulties, adaptation to school transitions, and overall satisfaction about school life. The most significant differences were observed in performance related variables. It was the highest SES group that differentiated most from the remaining groups. Discussion. The pattern of results is discussed concerning the role of contextual variables such as family and community on school success and integration, and the necessity of educational interventions in order to compensate students’ unfavourable starting socioeconomic conditions at school.