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- A sobredotação na Região Autónoma da Madeira: desenvolvimento de políticas e práticas educativasPublication . Antunes, Ana Pereira; Almeida, Leandro Silva; Miranda, Lúcia Cerqueira; Xavier, Joana Oliveira; Ramos, Conceição; Raffan, Johanna MagretaA atenção à sobredotação e a alunos com altas capacidades, na Região Autónoma da Madeira (RAM), tem sido referenciada pelo seu pioneirismo no contexto português. Neste artigo descreve-se a evolução desde os anos 90 dos mecanismos de atendimento das crianças e adolescentes com elevadas capacidades, e respetivo enquadramento legal. Os dados foram recolhidos a partir de entrevistas a alguns dos intervenientes neste processo e através da consulta de documentos disponíveis. Assim, foi possível organizar o percurso histórico da sobredotação na Madeira, apresentando um breve enquadramento da emergência do apoio à sobredotação e descrevendo três fases sequenciais do mesmo: (a) Implementação de serviços de atendimento; (b) Consolidação da prestação de serviços; e (c) Serviços prestados na atualidade. De uma forma geral, apesar da evolução e modificação dos serviços, o investimento tem-se centrado no processo de identificação e de intervenção, na formação e na prática baseada em evidência, procurando fazer convergir as atuações com as orientações internacionais na área. Apontam-se algumas reflexões sobre as políticas públicas na área da sobredotação, tendo como premissa a escola inclusiva e uma melhoria de serviços que promovam a igualdade de oportunidades e a diferenciação das práticas educativas, em função das características e necessidades de cada aluno.
- Criatividade e representações do clima criativo em sala de aula: um estudo exploratório no 1º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Leite, Carla; Morais, Maria de Fátima; Martins, Fernanda; Miranda, LúciaProcura-se analisar as competências criativas e representações de clima criativo na sala de aula em 164 alunos do 2º e 4º ano do 1º ciclo do Ensino Básico, considerando-se o ano de escolaridade e género. A avaliação das competências criativas realizou-se através da metodologia de avaliação de produtos criativos e para a avaliar as representações usou-se a escala “Clima para a Criatividade em Sala de Aula” (Fleith & Alencar, 2005, adaptada a Portugal por Dias, 2014). Os resultados indicam que alunos do 4º ano mostram melhor desempenho na maioria das competências criativas e percecionam mais autonomia em sala de aula. Quanto ao género, não houve diferenças na realização criativa, percecionando as raparigas mais positivamente algumas dimensões do clima em sala de aula.
- Validação da escala de estratégias autoprejudiciais: um estudo com alunos do ensino superior portuguêsPublication . Vargas, Jennire G.; Miranda, Lúcia C.; Boruchovitch, Evely; Almeida, Leandro S.Este artigo analisa as características psicométricas da Escala de Estratégias Autoprejudiciais (EEA; Boruchovitch & Ganda, 2013). Responderam à versão adaptada para Portugal da escala brasileira com 19 itens, 700 alunos do ensino superior de uma universidade pública portuguesa, a maioria do sexo feminino (55,6%), com uma média de idades de 21 anos. A análise fatorial exploratória foi conduzida pelo método das componentes principais com rotação varimax e a melhor estrutura encontrada é formada por dois fatores, que explicam no seu conjunto 44% da variância total dos itens. Os coeficientes de consistência interna, de um modo geral, são satisfatórios, variando de 0,76 a 0,84, não sugerindo a eliminação de qualquer item. Espera-se que este instrumento possa ser útil à investigação e intervenção psicoeducativa com estudantes do Ensino Superior.
- Questionário de atribuições causais para os resultados escolares: novos elementos a partir de um estudo com alunos do ensino superior portuguêsPublication . Vargas, Jennire G.; Miranda, Lúcia C.; Almeida, Leandro SilvaEste artigo analisa as características psicométricas do Questionário de Atribuições Causais para o Rendimento Escolar (QARE; Miranda & Almeida, 2008), num grupo de 700 alunos do ensino superior de uma universidade pública portuguesa, a maioria do sexo feminino (55,6%), com uma média de idades nos 21 anos. Este instrumento avalia as atribuições causais para as situações de bom e fraco desempenho académico, respondendo os estudantes numa escala Likert consoante o seu grau de acordo. A análise fatorial exploratória foi conduzida pelo método das componentes principais com rotação varimax e a melhor estrutura encontrada é formada por três agrupamentos de atribuições causais: capacidade, esforço e método de estudo, e contingências externas e aleatórias. Estes resultados apontam que os estudantes no Ensino Superior recorrem sobretudo a aspetos internos ou pessoais para explicar o seu rendimento académico, sugerindo níveis mais elevados de autonomia e autorregulação na aprendizagem. No entanto, as pontuações dos estudantes nas três subescalas não se apresentam correlacionadas de forma expressiva com indicadores objetivos e percebidos do rendimento académico. Face aos resultados psicométricos obtidos tecem-se algumas considerações sobre futuros estudos com este questionário avaliando a motivação académica.
- Inteligência emocional percebida em crianças sobredotadas: um estudo comparativoPublication . Franco, Glória; Miranda, LúciaA ideia de que as crianças sobredotadas são melhor ou pior ajustadas, ou são mais ou menos felizes que as crianças “ditas normais” não tem sido suportada pela investigação; certo é que alguns contextos de vida nem sempre as atendem nas suas necessidades. Neste estudo, pretendemos saber se existem diferenças nas competências sociais e inteligência emocional percebida pelos sobredotados por comparação com a restante população. Nele participaram, 24 crianças sobredotadas e 40 não sobredotadas, bem como os seus pais. Para avaliar as competências sociais e emocionais utilizou-se o Inventário de Quociente Emocional de Bar-on, versão para jovens (EQ-i:YV) e para pais (EQ-i:Pa), a Prova de Avaliação de Competência Social, versão para crianças (PACS-6/11) e pais (PACS- Pa) e a Prova Cognitiva de Inteligência Social para crianças (PCIS 6/11). Os resultados apontam para que as crianças sobredotadas se enquadram dentro da normalidade, quer a nível das suas competências sociais, quer emocionais. De entre estas últimas destacam-se as competências de adaptabilidade, ou seja, a flexibilidade destas crianças para encontrarem alternativas para resolver as situações emocionais que enfrentam no dia-a-dia.