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- Refletindo sobre a visita de enfermagem no domicílioPublication . Fragoeiro, Isabel
- Fatores significativos na saúde mental das pessoas idosasPublication . Fragoeiro, Isabel Maria Abreu RodriguesA atenção à saúde mental (SM) das pessoas idosas é prioritária. Os problemas de SM neste grupo populacional têm aumentado sendo importante investir na prevenção e rastreio dos mesmos. Este estudo teve como objetivos caraterizar do ponto de vista da SM a população idosa da Região Autónoma da Madeira (RAM); determinar as prevalências das situações de SM positiva e negativa e avaliar a influência positiva (protetora) ou negativa (de risco) de certos fatores pessoais e do meio na SM. Foi um estudo transversal no qual participaram 342 pessoas com 65 e mais anos, dos dois géneros, residentes na comunidade. Destes 67,0 % apresentaram SM positiva. A probabilidade da SM ser mais positiva era 2,5 vezes superior quando possuíam 1 a 11 anos de escolaridade (OR = 2,5 IC 95% 1,3 – 4,8); 0,3 vezes inferior nas mulheres (OR = 0,3 IC 95% 0,1 - 0,6), nos idosos com redes sociais muito limitadas (OR = 0,3 IC 95% 0,1 - 0,9) e nos que percecionavam a saúde como razoável ou pior (OR = 0,3 IC 95% 0,1 - 0,9). Era menor 0,5 vezes quando percecionavam a saúde como pior comparativamente aos pares (OR = 0,5 IC 95% 0,3 - 0,9), e 0,3 vezes comparativamente à detida um ano antes (OR = 0,3 IC 95% 0,2 - 0,6). Era 0,1 vez inferior (OR = 0,1 IC 95% 0,1-0,7) nos idosos com limitações físicas para satisfazerem necessidades próprias. Estes fatores devem considerar-se na promoção da SM e na prevenção de perturbações da mesma.
- Perturbação de stress pós-traumático associada à catástrofe natural de 20 Fevereiro de 2010 na Madeira: um estudo de caracterização na população adultaPublication . Jardim, Helena Gonçalves; Fragoeiro, Isabel; Gouveia, Bruna RaquelA perturbação de stress pós-traumático (PTSD) constitui um transtorno da ansiedade, caracterizado por sintomas de medo intenso, horror e desespero, que se desenvolvem após a exposição a um evento traumático (APA, 1994). Identificando a catástrofe natural ocorrida na Região Autónoma da Madeira (RAM) no dia 20 de Fevereiro de 2010 como um evento potencialmente traumático para a população residente, foi objetivo desta pesquisa: (1) descrever os níveis de respostas dissociativas à exposição a experiências peritraumáticas e de PTSD, associados à catástrofe natural de 20 de Fevereiro de 2010, numa amostra de indivíduos residentes na RAM, em particular nos concelhos do Funchal, Santa Cruz e Ribeira Brava; (2) analisar a relação entre o concelho de residência e os níveis de respostas dissociativas à exposição a experiências peritraumáticas e de PTSD; e (3) avaliar a taxa de ocorrência de exposição a experiências peritraumáticas significativas e de PTSD nestes indivíduos residentes na RAM. Este estudo transversal englobou uma amostra de 602 indivíduos adultos residentes nos concelhos do Funchal, Santa Cruz e Ribeira Brava. Na avaliação dos indivíduos foram utilizados o Questionário de Experiências Peritraumáticas (QEPT; Maia, Moreira & Fernandes, 2009) e a Escala de Avaliação da Resposta ao Acontecimento Traumático (EARAT; McIntyre & Ventura, 1996). Uma elevada percentagem desta amostra tinha sido exposta a experiências peritraumáticas significativas (85.4%) e 25.4% apresentava critérios para diagnóstico de PTSD. Houve diferenças com significado estatístico entre as subamostras definidas pelo concelho, no que respeita aos scores médios do QEPT e à subescala do EARAT - Respostas prolongadas. A maior percentagem de indivíduos expostos a experiências peritraumáticas significativas (90.0%) e a maior percentagem de indivíduos com diagnóstico de PTSD foram encontradas na subamostra da Ribeira Brava (32.6%). A pertinência científica e a relevância clínica destes resultados, vislumbram a sua utilidade na compreensão do impacto desta catástrofe e na organização da resposta necessária no apoio às vítimas de catástrofes na Madeira.
- Promoção da saúde e prevenção das perturbações mentais das pessoas idosas: género e nível de escolaridadePublication . Fragoeiro, Isabel; Pestana, Maria Helena; Paúl, ConstançaFace ao aumento da população idosa e ao risco aumentado de perturbações mentais, é importante que as comunidades e os serviços de saúde se organizem, para intervir aos três níveis de prevenção (primária, secundária e terciária) no referente à saúde mental. Efectuou-se um estudo sobre a saúde mental das pessoas idosas da Região Autónoma da Madeira, cujos principais objectivos foram caracterizar a população idosa do ponto de vista da saúde mental e avaliar a influência positiva (protectora) ou negativa (de risco) do género e do nível de escolaridade, na melhor ou pior saúde mental dos idosos. Metodologia: tratou-se de um estudo transversal, cuja amostra aleatórea e representativa da população com 65 e mais anos, englobou 342 pessoas, estratificadas por concelhos de residência, género e classes etárias. Para a determinação da saúde mental utilizou-se o Mental Health Inventory (MHI) que contempla duas dimensões: o bem-estar psicológico e o distress psicológico. Através da análise de clusters constituíram-se três grupos de idosos: com saúde mental positiva, razoável e negativa. Utilizaram-se modelos de regressão logística para determinação da influência das eventuais variáveis explicativas, na melhor ou pior saúde mental. Resultados: entre outras variáveis significativas cuja probabilidade de influenciarem positiva ou negativamente a saúde mental foi comprovada, optou-se neste artigo, por analisar e discutir a influência do género e do nível de escolaridade. Verificou-se que existia uma probabilidade superior associada significativamente ao género feminino, de saúde mental mais negativa (OR=0,3 IC 95% 0,1-0,6) e uma probabilidade mais elevada associada significativamente a um nível superior de escolaridade, de saúde mental mais positiva (OR=2,5 IC 95% 1,3-4,8). Conclusão e sugestões: as pessoas idosas apresentavam um nível de saúde mental mais positivo. Verificou-se que o género e o nível de escolaridade influenciavam significativamente o nível de saúde mental das pessoas idosas pelo que deverão ser considerados relevantes na planificação, definição e implementação de programas, dirigidos à promoção da saúde e prevenção das perturbações mentais na população referida. Sugere-se a realização de outras pesquisas que contribuam para esclarecer o modo como o género e o nível de escolaridade influenciam ou determinam as diferenças na saúde mental e no ajustamento, dos homens e das mulheres, no decurso do processo de envelhecimento.
- La salud mental en los ancianos de la Región Autónoma de Madeira. Estudio pilotoPublication . Fragoeiro, Isabel Maria Abreu Rodrigues; Pestana, Maria Helena; Paúl, ConstançaLa salud mental ha sido evaluada de acuerdo con la estructura propuesta por Ware & Veit (1), que incluye una dimensión positiva (el bienestar psicológico) y otra negativa (el distress psicológico). Este estudio piloto tiene como objetivo elaborar un protocolo para tipificar lasituación de la salud mental en la población anciana de la región. De los 63 ancianos seleccionados, a los que se les realizó el Mini Mental Health Examination, 47 integran la muestra. Todos tenían 65 años o más y residen en la comunidad. La casi totalidad era independiente en sus actividades básicas cotidianas. La puntuación media obtenida por los ancianos en el Inventario de Salud Mental fue superior a la obtenida por Ribeiro (2) en una muestra de jóvenes portugueses. El protocolo de investigación ha sido el adecuado. Los resultados nos han proporcionado una primera imagen de la salud mental en los ancianos de la RAM.
- Nursing home consultation: a tool for intervention in the field of mental health and psychiatric care for the older peoplePublication . Fragoeiro, Isabel Maria Abreu RodriguesNursing intervention with old people at home involves their recognition as multidimensional human beings, multifaceted, unique and unrepeatable, given its biographical and socio-cultural stories. Implies the recognition of the “Being” complex and multifaceted, who by inalienable right and with free will, must give its opinion and decide on all everyday actions with its development implications, until the end of life. Among other things, the purpose of the intervention is to preserve the autonomy and enjoy better quality of life, even when they suffer disease processes. The approach concerning the consultation of mental health nursing at older people’s home that is presented here, is based on theoretical and experiential knowledge acquired in different care as psychiatric and mental health nurse in the community context. Is also based on the experience as teacher involved in the training of nurses and nurse specialists in Mental Health and Psychiatric Nursing in the Autonomous Region of Madeira (RAM). It aims to enhance the relevance and feasibility of this consultation as proximity strategy and communication with older people at risk and/or affected by mental health problems. With regard to the planning and structuring of a mental health and psychiatric nursing consultation at home is presented a case, whose content is of our responsibility, to through its schematic presentation provide an example capable of achieving the results arising from the direct intervention of the nurse.
- A saúde mental das pessoas idosas na Região Autónoma da MadeiraPublication . Fragoeiro, Isabel Maria Abreu RodriguesO presente estudo teve como objectivos caracterizar do ponto de vista da saúde mental a população idosa da Região Autónoma da Madeira (RAM); determinar as prevalências das situações de saúde mental positiva e negativa e avaliar a influência positiva (protectora) ou negativa (de risco) de certos factores pessoais e do meio na saúde mental. Foi um estudo de natureza psicossocial,transversal, probabilístico, com uma componente descritiva e outra inferencial. A amostra (N=342) representativa das pessoas com 65 e mais anos, residentes na comunidade, foi estratificada por concelhos, por géneros e por classes etárias. A selecção foi feita da base de dados do Cartão de Utente do Serviço Regional de Saúde Empresa Pública Empresarial. As pessoas idosas foram entrevistadas pelas enfermeiras dos Centros de Saúde, que utilizaram para tal um questionário estruturado. Na avaliação das variáveis utilizaram-se diversos instrumentos alguns dos quais amplamente usados em outros estudos com população idosa. A saúde mental foi avaliada utilizando-se o Mental Health Inventory - MHI (Ware & Veit, 1983; Ribeiro, 2000), que contempla uma dimensão mais positiva o bem-estar psicológico e outra mais negativa o distress psicológico. Nas variáveis independentes (pessoais e do meio ambiente) utilizaram-se: para a classe social a Classificação Social de Graffar (Graffar, 1956); para a rede social a Lubben Social Network Scale - LSNS (Lubben, 1988); para a autonomia nas actividades instrumentais da vida diária a IADL (Lawton & Brody, 1969; Botelho, 2000); para a capacidade funcional (ABVD) o Índice de Katz (Katz et al., 1963; Cantera, 2000). As restantes variáveis, nomeadamente as de caracterização demográfica bem como as auto-percepções relativas ao rendimento, à habitação, de controlo, a ocupação do tempo, os acontecimentos de vida significativos, a autonomia física, a percepção relacionada com a saúde, as queixas de saúde ou doenças, os apoios de saúde e sociais, foram avaliadas através de questões formuladas para o efeito. No tratamento de dados, procedeu-se à análise descritiva das diferentes variáveis obtendo-se uma primeira caracterização da saúde mental das pessoas inquiridas. A fim de determinar as prevalências das situações de saúde mental mais positiva e mais negativa, recorreu-se à análise com três clusters. Para determinar a associação entre as variáveis pessoais e do meio e a saúde mental, usaram-se dois modelos de regressão logística (MRL). Num 1º MRL o enfoque colocou-se na relação das capacidades físicas e na percepção de saúde detidas pelas pessoas idosas, na disponibilidade de apoios específicos e a saúde mental. O 2º MRL focalizou-se na interacção entre a percepção de controlo detida pelas pessoas idosas, as condições sócio-económicas e a saúde mental. Resumem-se os resultados: na amostra identificou-se uma percentagem superior de mulheres (66,4%) face aos homens. A classe etária dos 65–74 anos incluiu maior número de idosos (64,9%). A maioria de (55,6%) residiam fora do Funchal. Os reformados eram prevalentes (78,1%) bem como os que detinham 1 a 11 anos de escolaridade (58,2%). As mulheres (65,2%) eram mais analfabetas do que os homens (48,7%). Dos idosos 44,4% pertenciam à classe social V (muito baixa) sendo a maioria mulheres (53,3%). A idade mínima da amostra foi 65 anos e a máxima 89 anos. A idade X =72,6 anos com umS =5,77. Foram encontrados níveis mais positivos nas diferentes dimensões da saúde mental. Prevalências: saúde mental positiva 67,0%, bem-estar psicológico elevado 24,3%. Apenas 3,2% apresentaram distress psicológico mais elevado. Com depressão maior identificaram-se 0,3% dos idosos. Num 1º MRL com as possíveis variáveis explicativas ajustadas, verificou-se que a probabilidade da saúde mental ser mais positiva era cerca de 0,3 vezes inferior nas mulheres, nos idosos com redes sociais muito limitadas e nos que percepcionavam a saúde própria como razoável ou pior. Era menor 0,5 vezes quando não sabiam ou percepcionavam a saúde como pior comparativamente aos pares, e 0,3 vezes quando referiram o mesmo, comparando-a com há um ano atrás. Era ainda 0,1 vez inferior quando possuíam limitações físicas para satisfazer as necessidades próprias. A probabilidade de ser mais positiva era 2,5 vezes superior quando as pessoas possuíam 1 a 11 anos de escolaridade. A variância no nível de saúde mental, explicada com base no 1º modelo foi 44,2%, valor estimado através do Nagelkerke R Square. Os resultados do 2º MRL com variáveis ajustadas, permitem afirmar que a probabilidade da saúde mental ser mais positiva era 0,3 vezes menor nas mulheres, 0,1 vez inferior nos idosos que percepcionavam o rendimento auferido como razoável ou fraco e 0,4 vezes menor quando tinham uma rede social muito limitada. Ter limitações físicas deslocando-se na rua apenas com apoio diminuía 0,3 vezes a probabilidade de saúde mental mais positiva, verificando-se o mesmo nos que auferiam apoio dos serviços sociais. Uma probabilidade 2,4 vezes superior da saúde mental ser mais positiva foi encontrada nos idosos com 1 a 11 anos de escolaridade quando comparada com os analfabetos. O Nagelkerke R Square = 37,3%, foi menor do que o obtido no modelo prévio, pelo que a variação ao nível da saúde mental explicada por este modelo é inferior. A evidência de que as pessoas idosas possuíam maioritariamente um nível superior de saúde mental, comprovou que a velhice não é sinónimo de doença. Foi também superior a percentagem daqueles que possuíam redes sociais menos limitadas. O nível mais elevado de distress psicológico surgiu com uma prevalência de 3,2% e apenas 0,3% das pessoas idosas estavam mais deprimidas o que evidenciou a necessidade de serem providenciadas respostas na comunidade para o seu tratamento. Dos inquiridos 8,8% apresentavam um nível médio de depressão, sugerindo a pertinência de serem efectuados às pessoas nessa situação, diagnósticos clínicos mais precisos. As limitações na capacidade física para a satisfação de necessidades diárias e a percepção de saúde mais negativa emergiram como factores significativos para a pior saúde mental confirmando resultados de pesquisas prévias. No 2º MRL a percepção pelos idosos de que o rendimento mensal auferido era fraco aumentou também a probabilidade da saúde mental ser pior. Nos dois modelos verificaram-se influências positivas quando os idosos possuíam 1 a 11 anos de escolaridade comparativamente aos analfabetos, o que pode ser considerado um factor protector para a saúde mental. Sublinhamos como principais conclusões deste estudo: O protocolo e os instrumentos de avaliação foram adequados para atingir os objectivos. Da avaliação à saúde mental concluiu-se que as pessoas idosas possuíam situações mais positivas e favoráveis. Dos três factores utilizadas na estratificação da amostra apenas o género feminino estava associado significativamente à pior saúde mental. Sugere-se a replicação deste estudo para acompanhar a evolução da saúde mental da população idosa da RAM. Os resultados deverão ser divulgados à comunidade científica e técnica bem como aos decisores políticos e aos gestores dos serviços de saúde, sociais, educativos e com acção directa sobre a vida dos idosos a fim de serem extraídas ilações, favoráveis à adopção de políticas e programas promotores da saúde mental que passem pelo aumento da escolaridade e por medidas/acções que reduzam a maior susceptibilidade de saúde mental negativa associada ao género feminino, promovam o reforço das redes sociais das pessoas idosas, a autonomia física necessária à satisfação das necessidades próprias bem como as auto - percepções positivas relacionadas com a saúde e com os rendimentos auferidos. Deverão serlhes facultadas também oportunidades de participação activa na comunidade a que pertencem.