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- Avaliação da parentalidade no quadro da proteção à infânciaPublication . Pereira, Dora; Alarcão, MadalenaA avaliaÁ„o da parentalidade constitui uma tarefa crucial no quadro da proteÁ„o ‡ inf‚ncia. Dela depender„o, em grande parte, as decisıes legais e as intervenÁıes psicossociais subsequentes. Em Portugal, ainda n„o dispomos de par‚metros orientadores, permanecendo ao critÈrio de cada serviÁo ou de cada tÈcnico a escolha dos mais adequados. A partir da an·lise de 11 modelos de avaliaÁ„o da parentalidade, verificamos que È consensual abordar trÍs ·reas chave − crianÁa, pais, contexto − e que tende a generalizar-se a inclus„o de par‚metros respeitantes ‡s capacidades parentais, bem como a ponderaÁ„o da implicaÁ„o emocional do tÈcnico no processo de avaliaÁ„o. Estes referenciais e o conceito de parentalidade minimamente adequada s„o apontados como vetores de investigaÁ„o futura no contexto nacional.
- Guia de avaliação das capacidades parentais: estudo de validade ecológicaPublication . Pereira, Dora; Alarcão, MadalenaEste estudo teve como objetivo avaliar e maximizar a adequação do Guia de Avaliação das Capacidades Parentais (De Rancourt, Paquette, Paquette, & Rainville, 2006) ao sistema de proteção à infância português. Utilizou-se uma metodologia de grupos focais com técnicos psicossociais, magistrados e académicos que trabalham diretamente com a avaliação da parentalidade. As discussões focaram a exequibilidade da aplicação, a utilidade da informação recolhida e dos juízos clínicos efetuados para a elaboração de pareceres técnicos, e as alterações consideradas necessárias. Da análise efetuada com o software QSRNVivo8, concluiu-se que o Guia assenta em conhecimento científico atualizado e possibilita a obtenção de informação suficiente. Foram identificadas e detalhadas alterações metodológicas, estruturais e de conteúdo a introduzir no instrumento.
- Parentalidade minimamente adequada: contributos para a operacionalização do conceitoPublication . Pereira, Dora Isabel; Alarcão, MadalenaApontado na literatura como um conceito de referência nas avaliações da parentalidade, a “parentalidade minimamente adequada” está, contudo, insuficientemente refletida e operacionalizada. Este artigo procura abrir essa discussão, a partir da apresentação e discussão dos resultados de três focus group (FG) de profissionais, das áreas social, judicial e académica, aos quais foi diretamente colocada a seguinte questão: o que é e quais são os indicadores de “parentalidade minimamente adequada”? O conteúdo das discussões foi analisado utilizando o software QSRnVivo 8. As categorias de conteúdo apontam para indicadores qualitativos de parentalidade mínima, distribuídos por diferentes níveis ecológicos (indivíduo, microssistema e contexto social). É também referida a impossibilidade de se alcançar uma formulação universal do que constitui uma “parentalidade minimamente adequada” e de se utilizar apenas um tipo de indicadores para a caracterizar. Com base nos contributos deste estudo é proposta uma matriz tridimensional de operacionalização do conceito.
- Convergências e divergências na avaliação da parentalidadePublication . Pereira, DoraOs profissionais da área da proteção à infância são chamados diariamente a avaliar a qualidade da parentalidade. Sendo um trabalho de caráter multidisciplinar, em que intervêm simultaneamente profissionais de diferentes áreas de formação, a partilha de referenciais comuns de avaliação e ponderação da informação é decisiva para a eficácia das intervenções desenvolvidas, na medida em que potencia a coerência e consistência das mesmas e a coesão das equipas. Contudo, os critérios de avaliação da parentalidade estão associados não apenas aos critérios científicos mas também à dinâmica das organizações e à qualidade das experiências e crenças pessoais relacionados com a parentalidade, a infância e o impacto desenvolvimental das situações de mau trato infantil. Com o objetivo de verificar se diferentes áreas de formação académica estavam associadas a posições diferentes acerca de critérios de avaliação da parentalidade, foi desenvolvido um estudo com 391 profissionais afetos a serviços de proteção à infância, aos quais se solicitou que se pronunciassem quanto ao grau de concordância com 50 frases, numa tarefa de decisão forçada (qsort). A análise dos resultados foi feita através da análise de clusters de resposta utilizando a metodologia Ken-Q Analysis (v1.0.6) e tendo como referencial a matriz de operacionalização da parentalidade minimamente adequada. Os resultados relativos aos principais clusters de respostas dos profissionais da área da Psicologia, Serviço Social e Educação, apontam para a convergência na concordância e discordância relativamente a critérios associados às implicações desenvolvimentais das situações de risco. São discutidas as implicações dos resultados quanto a formas de potenciar o desenvolvimento profissional e a eficácia das intervenções como a aprendizagem organizacional.