Repository logo
 

Search Results

Now showing 1 - 5 of 5
  • Práticas educativas na sobredotação: diferenciação curricular e estratégias complementares
    Publication . Antunes, Ana P.; Almeida, Leandro S.
    A escola inclusiva, atenta à diversidade e à igualdade de oportunidades, deverá contemplar explicitamente a educação dos alunos mais capazes, talentosos ou sobredotados. Neste trabalho, tomamos como ponto de partida da intervenção com os alunos sobredotados a necessidade de adaptação e de diferenciação curricular para responder às suas necessidades individuais. Nessa lógica, destacamos a importância da complementaridade e da articulação das diversas formas de intervenção (aceleração, agrupamento e enriquecimento), caracterizando cada uma delas e apresentando alguns estudos face à sua eficácia. Fazemos ainda uma breve referência à situação em Portugal, destacando que importa sensibilizar e formar os agentes educativos face à problemática da sobredotação.
  • Validação da escala de estratégias autoprejudiciais: um estudo com alunos do ensino superior português
    Publication . Vargas, Jennire G.; Miranda, Lúcia C.; Boruchovitch, Evely; Almeida, Leandro S.
    Este artigo analisa as características psicométricas da Escala de Estratégias Autoprejudiciais (EEA; Boruchovitch & Ganda, 2013). Responderam à versão adaptada para Portugal da escala brasileira com 19 itens, 700 alunos do ensino superior de uma universidade pública portuguesa, a maioria do sexo feminino (55,6%), com uma média de idades de 21 anos. A análise fatorial exploratória foi conduzida pelo método das componentes principais com rotação varimax e a melhor estrutura encontrada é formada por dois fatores, que explicam no seu conjunto 44% da variância total dos itens. Os coeficientes de consistência interna, de um modo geral, são satisfatórios, variando de 0,76 a 0,84, não sugerindo a eliminação de qualquer item. Espera-se que este instrumento possa ser útil à investigação e intervenção psicoeducativa com estudantes do Ensino Superior.
  • Os programas de enriquecimento como resposta aos alunos sobredotados numa escola inclusiva: fundamento e construção do programa "MAIS"
    Publication . Antunes, Ana; Almeida, Leandro S.
    Neste trabalho reflectimos sobre o apoio psico-educativo que a escola inclusiva pode considerar face aos alunos com altas habilidades, centrando-se especificamente na modalidade de enriquecimento. Este, integrado numa lógica de promoção cognitiva e de “ensinar a pensar” assume, diversas vezes, a forma de programas de enriquecimento, caracterizados por proporcionarem aos alunos mais capazes um conjunto de actividades que permitem o desenvolvimento de conhecimentos, de competências criativas e de pensamento, bem como de características mais sócio-emocionais. Ainda que os programas possam assumir formas distintas, têm surgido investigações que sugerem a importância da combinação de diversas técnicas e estratégias, permitindo um aprofundamento e uma complexificação progressiva dos conhecimentos adquiridos pelos alunos. Neste sentido, o modelo de enriquecimento escolar (Renzulli & Reis, 1997) e o modelo dos três estádios de enriquecimento de Purdue (Feldhusen & Kolloff, 1981) permitem a organização de programas de enriquecimento, apostando na evolução e no aprofundamento dos processos criativos e metacognitivos envolvidos. Partindo do Modelo Triádico de Enriquecimento (Renzulli & Reis, 1997), mais concretamente do enriquecimento tipo II, desenvolvemos e aplicámos o programa de enriquecimento MAIS (Motivação, Aptidão, Inovação e Socialização) numa escola pública do distrito de Braga, junto de 30 alunos, a frequentarem o 2º ciclo do Ensino Básico. Descrevemos as principais características do programa, enfatizando a resolução criativa de problemas e a autoregulação, e finalizamos comentando as limitações do estudo actual e apresentando recomendações para estudos futuros.
  • Bateria de provas de raciocínio (BPR-5): estudo de validação em contexto escolar
    Publication . Almeida, Leandro S.; Antunes, Ana M.; Martins, Teresa B. O.; Primi, Ricardo
    A Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-S; Almeida & Primi, 1996) é formada por cinco pro vas, todas avaliando o raciocínio (opera<;ao comum) através de itens de conteúdo diverso (abstrac to, verbal, numérico, espacial, e mecanico). Desta forma a BPR-S pretende conciliar a teoria do fac tor g e as teorias das múltiplas inteligencias na descri<;ao e avalia<;ao da inteligencia. A bateria sub divide-se em duas vers5es: (i) Versao A - destinada aos alunos do 7° ao 9° ano de escolaridade; e a Versao B - destinada aos alunos do 10° ao 12° ano. O estudo de constru<;ao e valida<;ao da bateria tem sido conduzido conjuntamente em Portugal e no Estado de Sao Paulo (Brasil). Este artigo apre senta as análises da consistencia interna dos itens e da validade dos resultados. Os valores obtidos adequam-se aos objectivos das provas, mesmo com urna redu<;ao no número de itens face a outras provas similares. Dada a maior utiliza<;ao destas provas no contexto escolar, sobretudo em orien ta<;ao vocacional, reflectem-se algumas quest5es em tomo da utiliza<;ao da BPR-S na consulta psi cológica nas escolas
  • Jovens sobredotadas e talentosas: singularidades na definição de carreira?
    Publication . Antunes, Ana P.; Almeida, Leandro S.
    Ao estudarmos a problemática da sobredotação e dos talentos verificamos que o reconhecimento das jovens sobredotadas e talentosas, bem como o desenvolvimento da sua carreira constituem tópicos que devem ser aprofundados dada a especificidade deste grupo de alunas. Ao longo deste trabalho apresentamos uma revisão da literatura e descrevemos os dados de um estudo exploratório realizado com um grupo de 14 alunos (sete rapazes e sete raparigas), os quais participaram num programa de orientação vocacional ao frequentarem o 9º ano de escolaridade, apresentando uma idade média de 14,6 anos e avaliados num estudo anterior como alunos mais capazes. Analisamos os dados face às expectativas profissionais e opções de prosseguimento de estudos, verificando-se alguma diferenciação entre os rapazes e as raparigas. Terminamos com algumas considerações sobre estudos futuros e práticas educativas que promovam o desenvolvimento integral destas jovens para que possam converter-se em mulheres realizadas.