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Authors
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Abstract(s)
The chapter examines the differences in the regulatory role of the State in two Portuguese forti fied wines destined for export. We will analyse how the Estado Novo (dictatorial regime in Portugal
1933-1974) regulated Madeira wine and Port wine and how the impact on product differentiation was
diverse. Given the product differentiation achieved by the Champagne sparkling wine sector, we will high light the similarities between its regulation process during the interwar period and that of the Port wine
sector. We will also show how Portuguese regulation owed much to the OIV’s guidelines, which in turn were
aligned with those of France. The study argues that the changes in regulation, by providing a means of
avoiding imitation and creating standards, were important in a context where there was much adulte ration. This had an impact on the long-term reputation of the industry and on the survival of the Port and
Madeira wine companies, as well as explaining the resistance of the latter.
O artigo examina as diferenças do papel regulador do Estado relativamente a dois vinhos forti ficados portugueses destinados à exportação. Analisaremos de que forma o Estado Novo (regime dita torial em Portugal 1933-1974) regulamentou o vinho da Madeira e o vinho do Porto e como o impacto na diferenciação do produto foi diverso. Dada a diferenciação de produtos conseguida pelo sector do vinho espumante Champagne, destacaremos as semelhanças entre o seu processo de regulamentação durante o período entreguerras e o do sector do vinho do Porto. Mostraremos também como a regulamentação portuguesa se deveu muito às diretrizes da OIV, que por sua vez se alinharam com as da França. O estudo procura demonstrar que as alterações na regulamentação, ao proporcionar um meio de evitar a imitação e criar normas, foram importantes num contexto em que a adulteração era frequente, o que teve um impacto na reputação do sector a longo prazo e na sobrevivência das empresas de vinho do Porto e da Madeira, bem como na explicação da resistência destas últimas.
O artigo examina as diferenças do papel regulador do Estado relativamente a dois vinhos forti ficados portugueses destinados à exportação. Analisaremos de que forma o Estado Novo (regime dita torial em Portugal 1933-1974) regulamentou o vinho da Madeira e o vinho do Porto e como o impacto na diferenciação do produto foi diverso. Dada a diferenciação de produtos conseguida pelo sector do vinho espumante Champagne, destacaremos as semelhanças entre o seu processo de regulamentação durante o período entreguerras e o do sector do vinho do Porto. Mostraremos também como a regulamentação portuguesa se deveu muito às diretrizes da OIV, que por sua vez se alinharam com as da França. O estudo procura demonstrar que as alterações na regulamentação, ao proporcionar um meio de evitar a imitação e criar normas, foram importantes num contexto em que a adulteração era frequente, o que teve um impacto na reputação do sector a longo prazo e na sobrevivência das empresas de vinho do Porto e da Madeira, bem como na explicação da resistência destas últimas.
Description
Keywords
Regulation Differentiation Appellation of Controlled Origin Port Wine Madeira Wine Regulação Diferenciação Denominação de Origem Controlada Vinho do Porto Vinho Madeira . Faculdade de Ciências Sociais
Citation
Benedita Câmara "Port wine and Madeira wine (1932-1933 and 1940-1972): a different path to the Appellation of Controlled Origin (AOC) system", Marcas e Denominações de Origem: História e Identidade, Gaspar Martins Pereira, Carla Sequeira (coord), CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, Porto, 2023-07, pp.149-181.
Publisher
CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória