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Advisor(s)
Abstract(s)
Os projetos desenvolvidos no âmbito do Programa Erasmus+ levaram-nos a
apresentar uma análise preliminar de um conjunto de dados emanados da análise
documental, recolhidos da legislação europeia, nomeadamente, Declaração Universal dos Direitos Humanos, Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia
(UE) e Carta do Conselho da Europa sobre a Educação para a Cidadania Democrática e a Educação para os Direitos Humanos, além dos guias orientadores da
Comissão Europeia para o Programa Erasmus+.
Esta análise, parte de um trabalho doutoral, é consequência de um estudo de
caso numa escola básica da RAM (Região Autónoma da Madeira), que está a ser
desenvolvido em Currículo e Inovação Pedagógica, e cujo título é “O Programa
Erasmus+ no ensino regular: uma possibilidade de rutura curricular”. Assim, pretendemos, num sentido mais alargado, como objetivo geral, analisar as dinâmicas
dos projetos escolares desenvolvidos, no âmbito deste Programa, e o seu impacto
numa perspetiva de inovação e de rutura do currículo.
Tratando-se de um programa de mobilidade educativa entre os Estados Membros da UE, mas aberto a países terceiros, o Erasmus+ é uma forma de desenvolvimento e de partilha da identidade europeia e é, claramente, uma das políticas
europeias mais bem conseguidas, segundo os decisores políticos europeus.
Por aqui, pretendemos saber em que medida esta é uma estratégia adaptativa
que influencia identidades e de que forma reflete o acesso a mais oportunidades
educativas. Mais queremos saber, se a dimensão europeia da educação está patente
na formação dos jovens deste estudo caso, numa escola básica da RAM. Por enquanto, neste artigo, como um dos objetivos específicos, iremos construir o debate
sobre o papel do Erasmus+ na promoção dos Direitos Humanos (DH).
Essa promoção leva-nos a pensar o conceito de mobilidade. Isto é, a mobilidade
do Erasmus+ é muito mais que uma experiência física. É uma mobilidade existencial porque é determinante na construção de uma identidade, enquanto cidadãos
da Europa num contexto de globalização. Esta mobilidade existencial representa a esperança no nosso futuro como cidadãos do mundo e permite aprender a Europa
como ela quer e deve ser.
Dada a dimensão de partilha, cooperação e de exemplaridade humanista que
caracteriza o Programa Erasmus+ iremos abordar o contributo deste programa
para a quebra de hegemonias identitárias e conservadorismos sectários que contradizem o espírito europeu, isto é, a defesa das políticas educativas europeias que
buscam recuperar a visão da Educação como possibilidade de liberdade e de dignidade humanas. Em síntese, Educação como defesa dos DH.
Description
Keywords
Erasmus+ Ideologia Educação Política Europa Direitos humanos . Faculdade de Ciências Sociais
Citation
Publisher
Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira (CIE-UMa)