Loading...
18 results
Search Results
Now showing 1 - 10 of 18
- As metáforas das Ilhas em Dante, Borges e SophiaPublication . Martins, Celina Rodrigues
- O entrelaçar das vozes mestiças: análise das poéticas da alteridade na ficção de Édouard Glissant e Mia CoutoPublication . Martins, Celina Maria Rodrigues; Almeida, Lilian Pastre de
- As máquinas do mal: ironia e ética em Jorge Luis Borges e Gonçalo M. TavaresPublication . Martins, CelinaA análise em paralelo do conto “Deutsches Requiem”, de Borges e do romance Aprender a rezar na era da técnica, de Tavares incide nos matizes da ironia como discurso da distanciação crítica, que não só desmonta a idolatria do nazismo, como reflecte sobre a banalidade do mal após Auschwitz. Ao desmontarem as leituras de Nietzsche feitas sob a óptica ideológica, os dois textos sondam o estado de excepção, o campo de concentração, na linha de Agamben e apelam para o dever ético da memória no sentido de formar o olhar céptico face às diversas manobras ideológicas da actualidade.
- Identidades fragmentadas na ficção de Milton HatoumPublication . Martins, CelinaO nosso artigo reflectirá sobre a busca de identidade assumida pelos narradores dos dois primeiros romances de Milton Hatoum: Relato de um certo oriente e Dois irmãos. Os narradores são identidades dilaceradas que buscam reconstruir as ruínas do seu mundo a partir do resgate de lembranças do passado. Ambos conseguem efectuar um trabalho de catarse que se inscreve na tradição de Xerazade: narrar é diferir a morte. Ao dedicarem-se à escrita, os dois narradores reconstroem a sua subjectividade criadora.
- Figurações da ilha da Madeira na poesia de José Agostinho BaptistaPublication . Martins, CelinaA partir da elegia, José Agostinho Baptista recupera a memória da Madeira primordial, reescrevendo a tradição da canção. Num êxtase de sublimação, o poeta cria a utopia de uma terra harmoniosa em fusão com a mulher amada e revitaliza a lenda de Machim como mito da ilha inicial. Numa perspectiva desconstruidora, Baptista questiona os lugares da ilha, marcados pela efemeridade do tempo, a maldição, a desordem da Natureza, a decadência e o crescente progresso da urbanidade. É á através da metáfora do filho pródigo que as palavras da saudade recuperam o fulgor da ilha como lugar de pertença.
- Mia Couto: la sève de la poésiePublication . Martins, Celina
- Os olhos do homem que chorava no rio de Ana Paula Tavares, Manuel Jorge Marmelo e Paulinho Assunção. O pulsar da palavraPublication . Martins, Celinaos olhos do homem que chorava no rio explora as potencialidades da metaficção, incentiva o leitor a ser um co-criador e instaura nexos intertextuais que criam a comunidade dos imaginários lusófonos em confluência. A análise comparatista incidirá na busca de significação por um tipógrafo. A demanda da palavra alegoriza a osmose entre o escritor e o leitor. A releitura do mito de babel celebra a babel-byblos e a metáfora do texto em aberto.
- Tatiana Salem Levy e Gonçalo M. Tavares: os percursos da memóriaPublication . Martins, CelinaA nossa reflexão sobre a memória na ficção de Tatiana Salem Levy e Gonçalo M. Tavares incide sobre o processo de anamnese que é a busca activa de significação. Trazer de novo à memória é um acto de construção identitária e uma afirmação da resistência face ao peso do esquecimento. Ambos os escritores realizam um trabalho de busca da memória, um exercício de releitura do presente em direcção ao passado para o redimensionar numa perspectiva de reapropriação.
- Viagem e metamorfose na escrita de Mia CoutoPublication . Martins, CelinaA partir da imaginação concebida por Bachelard como devaneio poético, sonda-se a viagem interior sob o signo da metamorfose na poesia e ficção de Mia Couto. O sujeito lírico adentra-se num espaço de imaginação (re)criadora que lhe permite criar imagens inéditas, reinventando a sua mátria e reconstruindo-se como ser renovado a partir da experiência do mito do andrógino. Para Couto, viajar é estar disponível para receber outros estados de alma.