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- Madeirensismos na terminologia açucareira actual das CanáriasPublication . Nunes, Naidea Nunes
- Da oralidade à escrita: a transcrição grafemática ou ortográfica de memórias/histórias de vida de mobilidades Madeira/BrasilPublication . Nunes, Naidea NunesA questão da passagem da oralidade à escrita é muito pertinente na transcrição grafemática ou ortográfica das entrevistas realizadas, no âmbito do projeto Nona Ilha, aos emigrantes madeirenses, aos que ficaram à espera dos que partiram, assim como aos imigrantes que vieram para o Arquipélago da Madeira. Esta investigação enquadra-se na História Oral ou “História vista de baixo” que permite recolher toda a riqueza expressiva do registo oral, com as características da oralidade, as particularidades do Português falado na Madeira e as formas populares (geralmente associadas à baixa escolarização), bem como observar interferências das línguas dos países de acolhimento, possibilitando o estudo da língua falada enquanto identidade sociocultural no espaço e no tempo.
- O léxico da cultura açucareira na construção do mundo atlântico: Madeira, Canárias, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Brasil, Venezuela e ColômbiaPublication . Nunes, Naidea NunesA ilha da Madeira desempenhou um importante papel no desenvolvimento da produção açucareira, transplantada do Mediterrâneo para o Atlântico, e na transmissão desta cultura às ilhas atlânticas das Canárias, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e ao Brasil. As Canárias também contribuíram para a expansão desta atividade ao outro lado do Atlântico, nomeadamente às Antilhas espanholas, à Venezuela e à Colômbia. O açúcar foi um dos primeiros produtos globais no comércio atlântico, promovendo trocas linguísticas e culturais entre as várias áreas açucareiras, sobretudo nas ilhas atlânticas e no novo mundo latino-americano. Por isso, hoje, temos uma terminologia açucareira comum aos dois lados do Atlântico, que importa conhecer, valorizar e salvaguardar.
- A linguística histórica e o léxico diferencial: variação dialetal e sociolinguística de alguns regionalismos do português falado na ilha da MadeiraPublication . Nunes, Naidea NunesApresentamos os resultados qualitativos e quantitativos de um inquérito semântico-lexical sobre regionalismos madeirenses, aplicado junto de estudantes naturais da ilha da Madeira que frequentaram o primeiro ano do ensino superior na Universidade da Madeira, no ano letivo de 2016/2017, para aferir o (re)conhecimento e uso de alguns regionalismos característicos do Português falado na Madeira. Para observarmos a vitalidade dos regionalismos enquanto património linguístico e cultural com valor identitário da sociedade madeirense, comparamos os dados recolhidos junto dos estudantes oriundos de diferentes localidades e respetivos concelhos, tendo em conta o fator geográfico (rural vs. urbano), mas também os resultados obtidos do ponto de vista do fator de variação sociocultural sexo ou género. O fator dialetal ou variável geográfica pode ser bastante relevante, no caso das palavras mais antigas, conservadas nas áreas mais isoladas, por oposição às mais comuns ou correntes, usadas também na cidade do Funchal, capital do Arquipélago da Madeira, apresentando, por isso, maior prestígio social. Assim, podemos aferir até que ponto as novas gerações tenderão a deixar de (re)conhecer e usar os vocábulos marcados como regionais e sentidos como ruralismos.
- O património linguístico-histórico-cultural do Engenho HintonPublication . Nunes, Naidea
- Um conto popular e dois romances tradicionais nas memórias de uma contadora de estórias da Ponta Delgada, ilha da MadeiraPublication . Nunes, Naidea NunesRecolhemos um conto popular e dois romances tradicionais de uma contadora de estórias de 97 anos da Ponta Delgada, concelho de São Vicente, ilha da Madeira. A arte de contar estórias exige memória e o dom de contar imagens e dar vida a uma narrativa entremeada de falas no discurso direto, com ritmo e vivacidade. Centraremos a nossa atenção no aspeto discursivo da linguagem na transmissão oral das estórias que passam, através da memória, de geração em geração, sendo modificadas a partir da própria realidade de vida do quotidiano da contadora de estórias e dos seus escutadores que lhe dão nova vida no momento da recitação. Mencionaremos as principais variantes das diferentes versões madeirenses das estórias, enquanto variações narrativas inseparáveis da própria linguagem, traduzindo a antiguidade desta tradição oral popular, mas também o papel da memória, na transmissão e consequente transformação da narrativa. Daí a literatura oral ou popular também ser denominada “literatura memorial”, porque existe no fio da memória de quem conta e de quem ouve. As suas características advêm da própria natureza da transmissão oral, com a riqueza das variantes linguístico-discursivas e as elipses ou omissões e adições que resultam das transformações das estórias no tempo e no espaço.