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- Educação de infância: o que fica do que restaPublication . Mendes, Guida
- "Quero fazer experiências e descobrir coisas sobre os tubarões, baleias e outros peixes.”… ou a abordagem experimental das ciências na educação de infância. Conhecer o mundo para o cuidarPublication . Mendes, GuidaTendo em conta que nas orientações curriculares para a educação pré-escolar (OCEPE) a sensibilização às ciências sociais e naturais e a responsabilidade e cons ciência ambiental e de sustentabilidade são aprendizagens a promover na educação de infância (EI) e que as crianças têm interesse em explorar o meio envolvente me diante a sua curiosidade natural sobre o mundo, procurei saber o que elas dizem acerca da aprendizagem das ciências na EI. Nesta comunicação far-se-á a apresen tação de um estudo de caso na Região Autónoma da Madeira (RAM), pelas vozes de um grupo de crianças, no qual focamos os seus planos de ação na área de Conheci mento do Mundo e as atividades que, nesse âmbito, fazem no seu quotidiano na EI. Complemento, esta abordagem etnográfica com uma análise às plantas de 19 salas de EI. As vozes das crianças indicam que elas desejam conhecer o mundo designada mente os animais, todavia não realizam atividades que deem resposta a esses planos. Acresce o facto de nenhuma das salas analisadas possuir uma área de atividades or ganizada no sentido de promover a aprendizagem experimental das ciências. Urge, por isso, repensar a organização do ambiente educativo nas salas de EI no sentido de promover a abordagem às ciências no âmbito da área de conhecimento do mundo
- Lourenço e a esperançaPublication . Mendes, GuidaNão há pedagogia sem amor. Este pensamento freireano é tão mais verdadeiro quando falamos de Educação de Infância (EI). Não é uma visão romantizada, mas antes uma visão baseada em evidências do quotidiano das crianças na EI, em que o ato pedagógico deve ser dialógico. O Lourenço4 tem 4 anos e quatro irmãos, o pai trabalha e a mãe não. A sua fa mília recomposta, está sinalizada pela assistência social. No jardim de infância (JI) dizem que faz disparates, que “bate” e ele ri-se com isso. Interessa-se por jogos de computador e música. Mas, o que mais gosta é de correr, pois é um espírito livre, raramente cumpre com as regras da sala. A partir da voz do Lourenço, procuro compreender as suas relações e interações no contexto de EI, à luz do conceito de humanização e de pedagogia da esperança, propondo abordagens pedagógicas para aprendizagens libertadoras.
- Linhas curriculares e práticas de educação de infância: um estudo pelas vozes das criançasPublication . Mendes, Guida Reis Rodrigues; Sousa, Jesus Maria Angélica FernandesA Educação de Infância tem vindo a granjear progressiva importância na sociedade e na vida das crianças, preconizando orientações curriculares que estabelecem o brincar e a participação mediante a escuta das crianças sobre os assuntos que lhes dizem respeito, como pilares fundamentais deste nível de educação. Com o objetivo de compreender o quotidiano das crianças em contexto de Educação de Infância, procura-se escutar as suas vozes, dandolhes protagonismo, enquanto atores sociais e sujeitos competentes e de direito. Como quadro teórico, assume-se que este estudo se situa no campo das Ciências da Educação, na área do Currículo e no domínio da Educação de Infância, no que concerne às linhas curriculares que orientam as práticas de Educação de Infância. A investigação qualitativa, com recurso ao método de estudo de caso de cariz etnográfico com crianças, foi a opção metodológica escolhida. O trabalho de campo decorreu ao longo de um ano letivo com a participação de um grupo de vinte e seis crianças de um estabelecimento de educação e ensino público da Região Autónoma da Madeira. Como estratégia para aceder às vozes destas crianças, recorri a técnicas diversificadas de recolha de informação como observação participante e entrevistas etnográficas, complementadas com registos de imagens e algumas produções da autoria das crianças. A análise das informações recolhidas, numa interpretação necessariamente subjetiva, permitiu concluir que as crianças representam o seu quotidiano em torno das atividades lúdicas e de aprendizagens estruturadas nas linhas curriculares que orientam as práticas pedagógicas dos adultos, consubstanciadas em conceções de criança e no que deve ser a sua educação naquele contexto. Mas, também, num mundo à parte, de significação cultural e identitária da infância, mediante a cultura lúdica e simbólica que é permitida às crianças, estas constroem com os seus pares o seu próprio mundo, brincando. Destarte, recomenda-se a valorização da escuta atenta das vozes das crianças e do potencial lúdico e de aprendizagem que elas contêm, nas práticas de Educação de Infância.
- Brincar: coisa (séria) de criançasPublication . Mendes, GuidaBrincar é um dos eixos dominantes das culturas da infância, constituindo-se como parte essencial das orientações curriculares para a educação pré-escolar (OCEPE) e um traço dominante das pedagogias ativas. Com este trabalho, pretende-se perceber o quotidiano das crianças no contexto de educação de infância (EI), pelas suas vozes. Fez-se um estudo de caso de cariz etnográfico, enquadrado no paradigma da metodologia qualitativa de investigação, com recurso à observação participante e a entrevistas às crianças. A análise interpretativa direta das informações recolhidas revelou que as crianças gostam de “brincar” de preferência na “rua”, de “trabalhar” para “aprender” e de “brincar” com os seus pares, mas não gostam “que os amigos batam”. Explora-se a possibilidade de uma pedagogia para a infância de escuta das crianças, refletindo sobre o modo como se intervém (ou não) na sua ação lúdica em contexto de EI.
- Políticas de educação de infância: a educação primeiroPublication . Mendes, Guida; Sousa, Jesus Maria
- Crianças, cultura(s) e educação artística: reflexões sobre as artes visuais na EIPublication . Mendes, GuidaO enfoque deste trabalho35 reside nas atividades que as crianças, nas suas vozes, gostam de fazer no subdomínio das artes visuais, no que à educação artística diz respeito. Os conceitos operacionalizados são o direito à participação e livre expressão das crianças e as artes visuais na Educação de Infância (EI), enquanto expressão da cultura infantil. A investigação situa-se no paradigma qualitativo, através do método de estudo de caso de cariz etnográfico. A recolha de dados inclui observação participante e entrevistas. Da análise e interpretação das informações recolhidas emergiram padrões temáticos assentes nas representações das crianças acerca do que gostam de fazer no seu quotidiano na EI, como desenhar e pintar, enquadradas pela organização adultocentrada dos adultos. Abordam-se reflexivamente aspetos ligados à expressão da cultura infantil no domínio da educação artística.