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Validação da escala de estratégias autoprejudiciais: um estudo com alunos do ensino superior português
Publication . Vargas, Jennire G.; Miranda, Lúcia C.; Boruchovitch, Evely; Almeida, Leandro S.
Este artigo analisa as características psicométricas da Escala de Estratégias Autoprejudiciais (EEA; Boruchovitch & Ganda, 2013). Responderam à versão adaptada para Portugal da escala brasileira com 19 itens, 700 alunos do ensino superior de uma universidade pública portuguesa, a maioria do sexo feminino (55,6%), com uma média de idades de 21 anos. A análise fatorial exploratória foi conduzida pelo método das componentes principais com rotação varimax e a melhor estrutura encontrada é formada por dois fatores, que explicam no seu conjunto 44% da variância total dos itens. Os coeficientes de consistência interna, de um modo geral, são satisfatórios, variando de 0,76 a 0,84, não sugerindo a eliminação de qualquer item. Espera-se que este instrumento possa ser útil à investigação e intervenção psicoeducativa com estudantes do Ensino Superior.
Criatividade e representações do clima criativo em sala de aula: um estudo exploratório no 1º Ciclo do Ensino Básico
Publication . Leite, Carla; Morais, Maria de Fátima; Martins, Fernanda; Miranda, Lúcia
Procura-se analisar as competências criativas e representações de clima criativo na sala de aula em 164 alunos do 2º e 4º ano do 1º ciclo do Ensino Básico, considerando-se o ano de escolaridade e género. A avaliação das competências criativas realizou-se através da metodologia de avaliação de produtos criativos e para a avaliar as representações usou-se a escala “Clima para a Criatividade em Sala de Aula” (Fleith & Alencar, 2005, adaptada a Portugal por Dias, 2014). Os resultados indicam que alunos do 4º ano mostram melhor desempenho na maioria das competências criativas e percecionam mais autonomia em sala de aula. Quanto ao género, não houve diferenças na realização criativa, percecionando as raparigas mais positivamente algumas dimensões do clima em sala de aula.
Crise migratória ou crise de humanismo?
Publication . Rodrigues, Liliana
Esta deveria ser uma época em que, graças aos fluxos económicos e à força das redes
sociais, se esbateriam fronteiras políticas, culturais e territoriais, numa comunhão de experiências
e de humanidade. No entanto, como costuma suceder em tempos de crise, não apenas essas
fronteiras tendem a acentuar-se, como também se desmaterializam e se implantam no espírito
humano. A primeira fronteira, e a que sustenta todas as outras, encontra-se aí, na nossa mente.
É por aí que deve começar o nosso combate. Na nossa consciência. Quem migra, fá-lo na
esperança de uma vida melhor. Deveria bastar-nos esta razão.
Mas quando isso não é suficiente temos uma outra arma: a educação. Apenas por ela se
pode garantir a integração e a prevenção da radicalização. Não é possível, neste momento na
Europa, falarmos de migração excluindo a segurança. Até porque há um número crescente de
jovens radicalizados com um papel confirmado no extremismo violento.
Currículo, fronteiras e migrações
Publication . Sousa, Jesus Maria
Com base nos estudos pós-modernos sobre a globalização (Rodrigues & Devezas, 2009),
este artigo começa por fazer um levantamento, a nível global, das barreiras físicas criadas pelo
homem, nas duas últimas décadas, para impedir a livre circulação das pessoas (Canário, 2015).
Seguidamente, após proceder à distinção entre imigrante e refugiado (Mezzadra, 2015),
apresenta um extenso rol de legislação produzida por organizações políticas mundiais, como a
Organização das Nações Unidas, a Organização Internacional do Trabalho, o Conselho de
Europa e a União Europeia, para chegar à conclusão de que pouco se tem avançado na sua
adaptação em termos nacionais.
Relativamente ao currículo, e encarando-o como a corporificação da cultura cujo legado
sócio-histórico se pretende transmitir às novas gerações (Sousa, 2015), o artigo debruça-se sobre
o conceito de fronteira enquanto instituição social (Vila, 2015), que separa e diferencia,
categorizando e hierarquizando culturas dominantes face às demais, num processo hegemónico
de superioridade cultural, étnica, racial e religiosa, tendo como lente de análise crítica os estudos
culturais (Giroux et al., 1988; 1989; 1993; 1997) e as teorias pós-coloniais (Altbach, 2003; Aschcroft
et al., 2013; Docker, 2003; Nkrumah, 1965).
Finalmente conclui que os estudos curriculares não se devem manter reféns da análise
autocrítica do ponto de vista do pensamento ocidental, mas devem refletir em geral sobre as
questões de hegemonia refletidas no currículo, independentemente de se situarem no Norte ou
no Sul, no Ocidente ou no Oriente.
A diferença “não é estabelecida de forma isolada e independente. Ela
depende de processos de exclusão, de guarda de fronteiras, de estratégias de
divisão. A diferença nunca é apenas e puramente diferença, mas também e
fundamentalmente hierarquia, valoração e categorização” (Silva et al., 2001, p.
26).
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Fundação para a Ciência e a Tecnologia
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6817 - DCRRNI ID
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UID/CED/1661/2016