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Correia, Fernando Luís Sousa

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  • A investigação sobre a formação de professores - Que responsabilidade social?
    Publication . Fernandes, Adérita; Correia, Fernando
    Fazer investigação no campo da Educação é partir à procura de respostas que expliquem determinados fenómenos e circunstâncias, a partir das quais possamos construir possíveis trilhos a seguir. Como afirma Sousa, “investigar é procurar descobrir” (2005, p. 11). Partindo deste pressuposto, é possível enfatizar a pertinência social da investigação em Educação (Benavente, 2015). Segun do a mesma autora, “a investigação não pode nem deve ter um carácter meramente instrumental” (p. 10), correndo o risco de as investigações no campo da educação, não contribuírem para mudar a realidade. Neste sentido, a investigação em torno dos contextos de formação inicial de professores emerge da clara importância de preparar futuros profissionais de educação para exercer um julgamento confiável sob uma base sólida de conhecimento na sociedade contemporânea. A formação de professores assume, assim, um compromisso social, na medida em que a docência é entendida como uma profissão que serve propósitos democráticos. De acordo com Bransford, Darling-Hamond e LePage (2019), a docência tem em comum com um conjunto de outras profissões o serviço à sociedade, implicando um compromisso ético e moral. Deste modo, as vozes dos investigadores em educação partilham igualmente uma grande responsabilidade social na produção de conhecimento. Isto deve-se ao facto de não só a educação ser cada vez mais importante para o sucesso dos indivíduos e das nações, mas também pelo facto dos indicadores considerarem que, de entre os recursos educa cionais, as habilidades dos professores e o seu desenvolvimento profissional são fatores com um elevado nível de influência no desempenho escolar dos alunos. Atualmente, para que os novos profissionais possam aceder à car reira docente a habilitação mínima exigida é o mestrado. Uma das opções formativas das instituições de Ensino Superior é o Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, contribuindo para a formação de dois profissionais diferentes: Educador de Infância e Professor do 1º Ciclo. Assim, o projeto de doutoramento que agora se apresenta visa compreender como uma única formação dá origem a duas iden tidades profissionais diferentes. Em suma, pretende-se através da investigação em curso realizar uma análise mais focalizada e compreensiva deste curso de mestrado e dos processos de construção de identidade profissional, que permitam “deslindar, examinar e compreender de forma holística e no contexto em que ocorrem determinados fenómenos, acontecimentos e/ou situações mais complexas” (Morgado, 2019, p. 8).
  • Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico: um caminho, duas identidades
    Publication . Fernandes, Adérita; Correia, Fernando
    O Projeto de Doutoramento que agora se apresenta surge no âmbito do 3.º ciclo de estudos - Doutoramento em Currículo e Inovação Pedagógica. O seu objetivo primordial é constituir-se um esboço, um plano de trabalho que contempla, de forma holística, a justificação do tema, os objetivos da pesquisa e o respetivo suporte bibliográfico, os procedimentos metodológicos e o local da investigação. Assim sendo, a tese de Doutoramento intitular-se-á: «Mestrado em Educação Pré Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico: um caminho, duas identidades» e centra-se, portanto, na temática da formação inicial de docentes. Refira-se que, atualmente, no acesso à carreira docente, a habilitação mínima exigida é o mestrado. Desta forma, a Universidade da Madeira contempla na sua oferta formativa ao nível do 2.º ciclo de estudos o Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, habilitando, desta forma, os futuros docentes para dois grupos de recrutamento. Assim, face às especificidades de cada desempenho profissional, com as possíveis divergências e convergências na caraterização da sua identidade profissional, este tema pretende promover o debate em torno da possibilidade do Mestrado em Educação Pré Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, após uma Licenciatura em Educação Básica igualmente comum, contribuir para a formação de dois profissionais diferentes: Educador de Infância e Professor do 1.º Ciclo. Pretende-se, portanto, compreender de que forma uma formação inicial comum, que percorre os mesmo trilhos e caminhos, dá origem a duas identidades profissionais docentes. A partir da análise do perfil específico de desempenho dos EI e professores do 1.º CEB, assim como do levantamento concetual de identidade profissional, pretende-se constituir um referencial teórico acerca das possíveis divergências e convergências (O que os afasta? E aproxima?) sobre o que é ser EI e professor do 1.º CEB. O contexto será aqui uma variável predominante nesta reflexão, na medida em que que a identidade profissional se constrói em interação com o meio. Por outro lado, e mais uma vez, retomar-se-á a questão da formação inicial e da sua influência na formação da identidade profissional docente.
  • O senso comum
    Publication . Rodrigues, Liliana; Correia, Fernando
    O senso comum, também denominado de ponto de vista natural, tende a ver-se como um ponto de vista lúcido disponível para as revisões de perspetivas que se venham a impor. Ora, o nosso ponto de vista não é um livre olhar. É antes um servo olhar. Há uma prevalência das teses naturalmente constituídas sobre as que sejam inovadoras. As teses alternativas ao modo natural de compreender o mundo são residuais, quer dizer, não estão presentes permanentemente. Parece, pois, que a educação se constitui sobre uma condição que implica a sua própria ineficácia. Não acontece que se suprima o senso comum. O que se produz em resultado da educação é a coexistência de duas perspetivas diferentes, mas que não leva de modo algum a uma crise de desorientação. A perspetiva natural sobrevive a esta aparência de coexistência e de prevalência daquilo que foi ensinado.
  • Aprender na prática: comunidades de prática e aprendizagem experimental
    Publication . Correia, Fernando; Rodrigues, Liliana
    Se é verdade que a aprendizagem é um fenómeno que é altamente influenciado pela partilha, funcionando quer os artefactos quer as pessoas com quem estamos como andaimes (scaffolding) para a sua construção, ela é também um processo si tuado. Segundo Lave e Wenger, este conceito de aprendizagem situada reforça a im portância do contexto cultural do indivíduo, não podendo a aprendizagem ocorrer num vazio de conteúdo, pois quanto maior for a ligação do indivíduo ao contexto onde esta ocorre melhor esta será. De certa forma, as comunidades de prática fun cionam como um processo de aprendizagem, cada vez mais comum, por promove rem um tipo de aprendizagem situada. Esta aprendizagem é situada numa prática comum e é pelo envolvimento na prática social que aprendemos e nos tornamos no que somos. Estas novas perspectivas sobre a aprendizagem valorizam aspectos como apren der na prática, gestão do conhecimento, associados a processos de colaboração e cooperação que podem ocorrer quer presencialmente quer através da rede.