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  • O português de Moçambique na escrita de crianças da 6ª classe na comunidade linguística de Alto Molocué (Província da Zambézia)
    Publication . Nunes, Naidea Nunes
    neste artigo focamos o interesse linguístico e cultural, mas também humano, do estudo do Português de moçambique. Partimos dos conhecimentos já existentes sobre a realidade linguística do Português de moçambique, para c h e gar m o s à aná l is e da s d i fic u l da d e s d e ap r e n d iz a g e m d o Po r t u g u ê s nu ma comunidade do alto molocué, através de pequenos textos redigidos por crianças da 6ª classe (com uma média de 12 anos) da e scola s ecundária do alto molocué, cuja língua materna é o Lomué. o bservamos a questão do contacto entre línguas, nomeadamente entre a língua materna (L1) destas crianças e o Português, língua segunda de escolarização (L2). Constatamos que, nos textos redigidos pelas crianças, ocorrem sobretudo interferências fonológicas da língua materna na língua segunda.
  • Lexical and semantic variation in contemporary spoken portuguese in urban Funchal and rural areas of Madeira Island
    Publication . Nunes, Naidea Nunes
    This paper aims to provide a dialectal and sociolinguistic approach and description of the use of the lexical and semantic regionalisms in contemporary spoken Portuguese in urban Funchal (the capital of Madeira) and in four rural areas of the island. The study of the lexicon and its semantic variation is based on recent samples of a semasiological questionnaire, applied to stratified informants by sex/gender, age group and level of education. The correlation of the results with the extralinguistic factors, geographical origin of the respondents on the island and sociocultural variables from the qualitative analysis and the quantitative point of view confirm that speakers from urban areas are less conservative than those from rural areas and showed flexibility and variability as well as stability of lexical meanings, two opposite and complementary lexicon characteristics. The traditional lexicon of Madeira studied highlights the coexistence of dialectal forms, some of them common to the Azores and Brazil, with European Portuguese standard variants. Therefore, the qualitative and the quantitative expression of the knowledge of Madeiran regionalisms and their lexical and semantic variations expose their vitality and support the heterogeneity of the European Portuguese language and the identity of the Portuguese spoken on Madeira Island.
  • Da oralidade à escrita: a transcrição grafemática ou ortográfica de memórias/histórias de vida de mobilidades Madeira/Brasil
    Publication . Nunes, Naidea Nunes
    A questão da passagem da oralidade à escrita é muito pertinente na transcrição grafemática ou ortográfica das entrevistas realizadas, no âmbito do projeto Nona Ilha, aos emigrantes madeirenses, aos que ficaram à espera dos que partiram, assim como aos imigrantes que vieram para o Arquipélago da Madeira. Esta investigação enquadra-se na História Oral ou “História vista de baixo” que permite recolher toda a riqueza expressiva do registo oral, com as características da oralidade, as particularidades do Português falado na Madeira e as formas populares (geralmente associadas à baixa escolarização), bem como observar interferências das línguas dos países de acolhimento, possibilitando o estudo da língua falada enquanto identidade sociocultural no espaço e no tempo.
  • Local identity, language and sustainable tourism: results of a survey of Madeira University tourism students about their communities
    Publication . Nunes, Naidea Nunes
    This study shows the potential of culture, society, and language tourism for the sustainable deve lopment of the island of Madeira. The intention is to ascertain the level of knowledge of students in the higher professional technical course of tourist information and marketing at Madeira University about their local identity and the importance of cultural heritage for sustainable tourism. The research question is about the role of com munities‘ tangible and intangible cultural heritage (ICH) (including language or linguistic heritage) for the sus tainability of tourism in the region. The qualitative and descriptive methodology used is based on data collected through a questionnaire with open questions applied in the classroom to 43 tourism students from different locali ties about their cultural heritage and identity. The results of the sample show that religious festivities, Madeiran regionalisms and traditional expressions were registered in Funchal and outside. For the city of Funchal (the capital of Madeira) there are more indications of tangible cultural heritage. For the other municipalities, ICH predominates with diverse local handicrafts and festivities of agricultu ral products. Thus, communities’ preservation of their ICH is fundamental for local identity and sustainability. Stu dents, together with Madeiran cultural associations and local people, have an important role to play in the authen ticity and sociocultural sustainability of regional tourism
  • Mudança e variação na terminologia açucareira actual do Brasil
    Publication . Nunes, Naidea Nunes
    Este estudo comparativo pretende compreender a mudança e a variação na actual terminologia açucareira em diferentes estados brasileiros (Paraíba, Pernambuco, Baía, Minas Gerais, Santa Catarina and Rio Grande do Sul) . O estudo, além da variação terminológica, permite-nos observar alguma variação histórica, geográfica e social. Podemos encontrar termos antigos e recentes, respectivamente em regiões conservadoras e inovadoras, explicados por factores históricos e geográficos. Simultaneamente, regista-se o uso de palavras populares e termos técnicos (variação social) . Porém, a principal variação é a terminológica: formas sinónimas e polissémicas que nos mostram uma mudança em curso, como ocorre na língua comum .
  • O léxico da cultura açucareira na construção do mundo atlântico: Madeira, Canárias, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Brasil, Venezuela e Colômbia
    Publication . Nunes, Naidea Nunes
    A ilha da Madeira desempenhou um importante papel no desenvolvimento da produção açucareira, transplantada do Mediterrâneo para o Atlântico, e na transmissão desta cultura às ilhas atlânticas das Canárias, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e ao Brasil. As Canárias também contribuíram para a expansão desta atividade ao outro lado do Atlântico, nomeadamente às Antilhas espanholas, à Venezuela e à Colômbia. O açúcar foi um dos primeiros produtos globais no comércio atlântico, promovendo trocas linguísticas e culturais entre as várias áreas açucareiras, sobretudo nas ilhas atlânticas e no novo mundo latino-americano. Por isso, hoje, temos uma terminologia açucareira comum aos dois lados do Atlântico, que importa conhecer, valorizar e salvaguardar.
  • A linguística histórica e o léxico diferencial: variação dialetal e sociolinguística de alguns regionalismos do português falado na ilha da Madeira
    Publication . Nunes, Naidea Nunes
    Apresentamos os resultados qualitativos e quantitativos de um inquérito semântico-lexical sobre regionalismos madeirenses, aplicado junto de estudantes naturais da ilha da Madeira que frequentaram o primeiro ano do ensino superior na Universidade da Madeira, no ano letivo de 2016/2017, para aferir o (re)conhecimento e uso de alguns regionalismos característicos do Português falado na Madeira. Para observarmos a vitalidade dos regionalismos enquanto património linguístico e cultural com valor identitário da sociedade madeirense, comparamos os dados recolhidos junto dos estudantes oriundos de diferentes localidades e respetivos concelhos, tendo em conta o fator geográfico (rural vs. urbano), mas também os resultados obtidos do ponto de vista do fator de variação sociocultural sexo ou género. O fator dialetal ou variável geográfica pode ser bastante relevante, no caso das palavras mais antigas, conservadas nas áreas mais isoladas, por oposição às mais comuns ou correntes, usadas também na cidade do Funchal, capital do Arquipélago da Madeira, apresentando, por isso, maior prestígio social. Assim, podemos aferir até que ponto as novas gerações tenderão a deixar de (re)conhecer e usar os vocábulos marcados como regionais e sentidos como ruralismos.