Loading...
84 results
Search Results
Now showing 1 - 10 of 84
- As dinâmicas do global e do particular: o dilema do currículoPublication . Sousa, Jesus Maria
- Currículo em tempo de mestiçagemPublication . Sousa, Jesus MariaQuer chamemos de observação do meio, análise da realidade, ou levantamento de necessidades, em qualquer planeamento curricular existe sempre uma etapa prévia, que é o da reflexão sobre o mundo que nos rodeia, enquanto unidade espaço tempo onde se desenrolará uma prática pedagógica intencionalmente organizada. E que espaço-tempo é o nosso? Esta reflexão pretende alertar para o desfasamento cada vez mais evidente entre o currículo que se mantém monorreferencialmente petrificado, fiel às suas origens científicas e tecnológicas, e o tempo que vivemos de mestiçagem ético-filosófica, política e ideológica.
- Educação e democracia: utopia por realizar?Publication . Sousa, Jesus MariaEstando nós a celebrar o centenário da publicação do livro de John Dewey - Democracy and Educationà,àdesejo,àuaàpieiaàpateàdaà intervenção, analisar o seu conceito de ideal democrático de educação a partir da discussão que ele traz sobre a filosofia de educação platónica, a dicotomia rousseauniana natureza-sociedade, e a função social (ou mais restritamente nacional) da educação debatida na Alemanha prussiana de inícios do século XIX. Levantando questões sobre os fins últimos da educação e entendendo a democracia como mais do que uma forma de governo, Dewey considera ueàessesàfisàoàpodeàestaààeàdoàaasoàouàdoàapihoàp.à.à Se se desejaàuaà soiedadeàseàaeiasàdeà lasse,àaçaà eàteitioà aioalà p.,à eà ueà todosà possaà patiipaà eà igualdadeà deà circunstâncias numa relação livre e estimulada pela diversidade de participação, tendo em vista o interesse comum partilhado que lhes confere coesão, essa função só pode ser assumida pelo Estado, através da escola pública. É por isso minha intenção, numa segunda parte, confrontar o ideal democrático de educação defendido por Dewey com o processo de menorização a que se tem assistido do sistema público de educação, no nosso País, com particular relevância na organização curricular e suas práticas, fazendo perder de vista essa compreensão holística do verdadeiro propósito da educação.
- Políticas públicas do ensino superior universitário português: a compreensão dos significados que os significantes carregam em siPublication . Soares, Rogéria Pereira Fernandes; Rodrigues, Liliana; Sousa, Jesus MariaO presente estudo, que se enquadra na linha de pesquisa de Currículo do Centro de Investigação em Educação da Universidade da Madeira (CIE-UMa), faz uma reflexão, em revisão bibliográfica, sobre as implicações das políticas de ensino superior em Portugal em universidades públicas das regiões autônomas, do interior e do litoral, buscando compreender os significados que os significantes das referidas políticas carregam em si, levando em consideração os impactos das mesmas nas instituições de ensino superior de diferentes contextos regionais. Pretende-se compreender a realidade experienciada pelas mesmas, tendo em conta as suas especificidades, face às orientações das políticas de ensino superior adotadas, enquanto organizadoras de reformas educativas.
- Curriculum studies in Europe: future directionsPublication . Sousa, Jesus Maria
- La dimension personelle dans la formation des enseignants de l'enseignement de base du 1er cycle à MadèrePublication . Sousa, Jesus Maria Angélica Fernandes
- Aiming at an emancipatory curriculumPublication . Sousa, Jesus MariaI start the article from my own experience of teacher training addressed to the “curriculum development”, characteristic of technicist theories which dominated the last two decades of the twentieth century in Portugal, to contrast the “how to teach” movement with the new focus on “what to teach” brought to the field of curriculum studies by critical and post critical theories. In fact, these theories have been responsible for drawing the attention of educational sciences to the issue of knowledge transmitted by the school without questioning it, i.e., only based on the simplistic view that “knowledge is knowledge”. They accuse the curriculum disciplines and subjects of reinforcing social inequalities, due to this concept of abstract, standard and universal knowledge without considering the specific regional, local, individual and popular knowledge. This curriculum is viewed as if it was castrating the raw material arriving at school in order to better adapt it to the desired standards. As a curriculum theorist, I acknowledge and share the dilemma regarding the ultimate mission of the school and the type of knowledge that is supposed to be valued: either an experiential knowledge, originated from the so-called commonsense, and limited to the students' worldviews of everyday experience; or a more academic and specialized knowledge, even if it is quite often labeled as elitist. And in a context of massive expansion of education, this dilemma becomes more relevant because the existing curriculum orthodoxy comes into conflict with nowadays cultural diversity of our schools. But at the same time, the present globalized and highly competitive world of accelerated change at all levels demands well-qualified, critical and creative citizens who has broader horizons, based on an academic knowledge, totally different from commonsense. Inspired by Paulo Freire and Michael Young, I end the article defending the idea that the curriculum can also be an instrument of emancipation, because every student, irrespective of color, race, gender or social class should have the same chances of exercising scientific thinking. In this context, “how to teach” gains a renewed relevance in a demanding curriculum with emancipatory possibilities. For this aim it is crucial that the two curriculum trends start a dialogue for the benefit of the field of curriculum studies.
- O currículo à luz da etnografiaPublication . Sousa, Jesus MariaO artigo começa por ressaltar o contributo da etnografia na área do currículo, numa altura de passagem de uma perspectiva técnica e prática, centrada nas metodologias de ensino(o como ensinar?), para uma perspectiva mais crítica que questiona o conhecimento monolítico veiculado pela escola (o quê ensinar?). Aponta também para a relação estreita entre a profissionalidade docente e a autonomia do professor nos desenhos curriculares que terá de ter como suporte uma investigação etnográfica que lhe dê acesso às diversas mundividências culturais dos seus alunos. É neste sentido que a etnografia da educação é importante para a formação dos professores.
- Teacher education in Portugal: analysing changes using ATEE-RDC19 scenario methodologyPublication . Sousa, Jesus MariaThis paper presents an overview of the development of teacher education in Portugal since the Revolution of 25 April 1974, which brought the country to democracy. Making use of the scenario model created by the ATEE-RDC19, it is an attempt to make clearer the hidden philosophies underlying the changes that are undertaken and show how teacher education has evolved from a romantic and idealistic social vision towards an ideology dictated by economic and selfish interests.
- Quando a ciência dialoga com a vida no currículoPublication . Sousa, Jesus MariaNa senda da proposta já há anos defendida de um “currículo-como-vida” (Sousa, 2012), que olha com desconfiança para a escola, quando esta funciona desligada da realidade vivida e alienada dos verdadeiros problemas que afligem a humanida de, esta comunicação pretende sublinhar a necessidade de o Currículo colocar a Ciência ao serviço da Vida, de forma consciente e teleológica, tendo como objetivo primordial a realização de cada aluno como pessoa, sem no entanto perder de vista as implicações no desenvolvimento e sustentabilidade da comunidade, da região, do país e, ao fim e ao cabo, do planeta onde vive. É esta consciência ecológica, enquanto visão de pertença a um Todo, meio na tural e social, que deverá estar presente no Currículo, no respeito pelo património paisagístico e cultural, como fator da sua própria sobrevivência. Do ponto de vista do “currículo-como-vida”, a literacia científica ultrapassa o domínio dos conteúdos programáticos em si, desconectados, porque os coloca ao serviço da resolução de problemas reais, aliando conhecimentos, atitudes e valores, de uma forma integrada, com significado pessoal. Partindo da curiosidade natural, o conhecimento (científico) do mundo envolve observação atenta, experimentação, tentativas e erros, descobertas e partilhas, alicerçadas (sempre) em espírito crítico. Quantas vezes os primeiros passos de literacia científica são abortados por falta de tempo ou de paciência face às perguntas sobre o mundo feitas pelas crianças? São questões como esta que a comunicação pretende levantar.