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Gouveia, Maria Fernanda Baptista Pestana Gouveia

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  • Currículo, pensamento crítico e criatividade
    Publication . Gouveia, Fernanda; Pereira, Gorete; Gouveia, Isabel; Fraga, Nuno
    Neste artigo, tendo como ponto de partida as Áreas de Competências do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, procuramos perceber a importância do Pensamento Crítico e do Pensamento Criativo, bem como da Sensibilidade Estética e Artística nas Aprendizagens Essenciais do 1º Ciclo do Ensino Básico, em conformidade com o DecretoLei nº 55/2018 de 6 de julho, que estabelece o currículo dos ensinos básico e secundário. Da análise documental efetuada, e tendo por base os Descritores do Perfil dos Alunos, associados às Áreas de Competências, registaram-se evidências de uma valorização do Pensamento Crítico e do Pensamento Criativo, em oposição ao que sucede na Área de Competência da Sensibilidade Estética e Artística. Constatou-se que é pretendido um perfil de aluno, que seja, sobretudo, conhecedor/sabedor/culto/informado; sistematizador/organizador; criativo; comunicador; questionador; crítico/analítico e responsável/autónomo, visando a mobilização de múltiplas literacias e o desenvolvimento de valores e competências, tendo por base uma formação centrada na pessoa e na dignidade humana.
  • Gestão flexível do currículo rumo à diferenciação pedagógica. Contributos para a promoção de aprendizagens significativas: um estudo numa escola do 1º Ciclo do Ensino Básico da RAM
    Publication . Gouveia, Maria Fernanda Batista Pestana; Sousa, Jesus Maria Angélica Fernandes
    Nesta investigação aprofundamos, tanto quanto nos foi possível, os fundamentos pedagógicos conducentes a aprendizagens significativas, atribuindo especial relevância à diferenciação pedagógica alicerçada numa gestão flexível do currículo. Com este objetivo, para além da revisão da literatura e da subsequente sistematização de conhecimento que se imponha, lançámo-nos a um trabalho empírico com recurso a uma metodologia eminentemente qualitativa, numa sala de aula, duma escola do ensino básico da RAM, consubstanciando um estudo de caso com cariz etnográfico. Recolhemos dados diversificados provenientes de múltiplas fontes de informação, através de variadas técnicas de recolha de dados, que nos deram acesso a um conhecimento aprofundado da cultura de uma sala de aula, designadamente no que às metodologias pedagógicas diz respeito, procurando descortinar as estratégias de diferenciação pedagógica desenvolvida pela docente O processo vivenciado e os resultados obtidos permitem-nos assegurar que a docente estava a trilhar um caminho rumo à diferenciação pedagógica e à promoção de aprendizagens significativas para todos os alunos. Contudo, também reconhecemos potencialidades emergentes suscetíveis de serem ampliadas e fragilidades que requerem uma reflexão redobrada no sentido de possibilitar a reconfiguração de uma profissionalidade docente e de uma ação educativa cada vez mais qualificada, que permita fomentar ainda mais a progressão das aprendizagens para cada aluno. Trata-se de procurar respostas na edificação de uma profissão alicerçada na partilha e na colegialidade e de negar um ensino simultâneo que já deu provas da sua ineficácia, assumindo a complexidade do ato educativo, na interação com outros profissionais, com outras experiências e é com base neste pressuposto que desenvolvemos a presente investigação, não escondendo a pretensão de que este estudo venha a ser conhecido por um leque alargado de profissionais que ambicionam construir as respostas educativas mais adequadas aos alunos com quem trabalham.
  • Processos de liderança no projeto de autonomia e flexibilidade curricular
    Publication . Fraga, Nuno; Pereira, Gorete; Gouveia, Ana Isabel; Gouveia, Fernanda
    Considerando os pressupostos que, em Portugal, enquadram o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC) elencados no Despacho nº 5908/2017, de 5 de julho que, em “regime de experiência pedagógica, define os princípios e regras orientadores da conceção, operacionalização e avaliação do currículo dos Ensinos Básico e Secundário, de modo a alcançar o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória” (Artigo 1º), este artigo procura desvelar na voz de cinco diretores (líderes escolares) de escolas públicas do 1º Ciclo do Ensino Básico, as primeiras evidências da implementação do PAFC. Embora se trate de um processo curricular e pedagógico recente, importa compreender nessas narrativas se as escolas experienciam, de facto, tempos e espaços de uma autonomia construída e contextualizada. Neste sentido, partindo de um estudo de caso múltiplo a partir da aplicação de um inquérito por questionário, convertem-se em eixos temáticos de análise de conteúdo, as seguintes dimensões: autonomia de escola, flexibilidade curricular, prática pedagógica e avaliação. Da triangulação dos dados conclui-se que os diretores de escola assumem o PAFC como uma política educativa que abre espaço pedagógico a uma mudança de paradigma, pelo nível de autonomia outorgado às escolas, permitindo-lhes uma gestão curricular mais contextualizada, por conseguinte mais humanista, mais sensível às realidades locais e às particularidades dos seus públicos.
  • Criar uma "ponte" entre a avaliação e a aprendizagem. O que diferencia a Escola da Ponte de muitas outras escolas?
    Publication . Gouveia, Maria Fernanda
    Os testes e as fichas de avaliação ditam os ritmos de trabalho nas escolas e constam dos instrumentos de trabalho mais respeitados da cultura escolar. Na verdade, as práticas de avaliação cingem-se, numa grande maioria dos casos, à aplicação de testes de natureza sumativa, cujos resultados são traduzidos em classificações, e assentam numa uma lógica de prestação de contas, ficando por explorar a sua dimensão formativa. Verifica-se a inexistência de uma articulação entre três processos fundamentais: a aprendizagem, a avaliação e o ensino. Apesar da ênfase atribuída aos processos de avaliação, porque é que não resultam em melhorias efetivas nas aprendizagens? O que faltará fazer para reverter a avaliação das aprendizagens, numa avaliação para as aprendizagens? Como criar uma “ponte” entre a avaliação e a aprendizagem? Reconhece-se a necessidade de mudança paradigmática, à qual subjaz uma nova filosofia de avaliação, entendida como um processo pedagógico indissociável da aprendizagem, segundo a qual a interação social entre os professores e os alunos assume uma nova dimensão. Contudo, esta mudança constitui um empreendimento deveras difícil, mas não impossível. A Escola da Ponte mostra que é possível fazer a diferença e adotar práticas de avaliação formativa, que visam sobretudo melhorar as aprendizagens, em articulação com uma avaliação sumativa, que não se resuma à vertente classificativa. O que diferencia a Escola da Ponte de muitas outras escolas? O que podemos aprender com ela?
  • Projecto curricular de escola, um desafio à organização curricular da escola: um estudo em escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico da RAM
    Publication . Gouveia, Maria Fernanda Baptista Pestana
    A presente investigação analisa de uma forma crítica e fundamentada as perspectivas conceptuais das práticas desenvolvidas por um grupo de docentes do 1º ciclo do ensino básico, no âmbito da reorganização curricular decretada pelo Decreto-Lei nº6/2001 relativamente a este nível de ensino, procurando compreender até que ponto o Projecto Curricular de Escola serviria de instrumento na gestão flexível do currículo. A indispensável recolha de dados com vista a este estudo baseou-se numa metodologia do tipo qualitativo, consubstanciada pela análise de conteúdo de documentos escritos relativos a projectos Curriculares de Escola e de entrevistas semi-directivas efectuadas a um grupo representativo de docentes do 1ºCEB em escolas a tempo inteiro. O trabalho desenvolvido permitiu-nos perceber que algumas escolas estão a trilhar um caminho na procura de novas formas de acção pedagógica e organizacional, conducentes a melhorias das ofertas educativas proporcionadas aos alunos, enquanto outras mantêm-se passivas e inalteradas, ou porque preferem o conforto do comodismo ou porque não sabem o que fazer. De qualquer forma, evidenciou-se a necessidade premente de apostar em estratégias de supervisão e de formação contínua centradas nas práticas dos professores, para dar significado à sua profissionalidade docente, possibilitando práticas inovadoras propícias à construção de um projecto escolar com sentido para crianças diferentes numa escola para todos.
  • Educação em tempos de COVID-19: o acesso condicionado à aprendizagem. Um estudo exploratório numa escola em Portugal
    Publication . Fraga, Nuno; Pereira, Gorete; Gouveia, Fernanda; Gouveia, Ana Isabel
    Este estudo exploratório sobre a educação em tempos de COVID-19 procurou compreender as medidas políticas implementadas na Região Autónoma da Madeira (RAM), bem como as opiniões de um grupo de professores do ensino secundário de uma das escolas do concelho do Funchal, acerca destas medidas, e ainda os novos contextos emergentes da modalidade de Ensino a Distância (E@D), designadamente no que se refere à avaliação das aprendizagens, processos pedagógicos, apoio e acompanhamento na implementação dos procedimentos tecnológicos, liderança da escola, potencialidades e fragilidades. A pesquisa aqui reportada segue uma orientação descritiva-interpretativa, de cariz predominantemente qualitativo, em conformidade com a questão orientadora e os objetivos formulados. Os testemunhos dos professores foram analisados a partir da técnica de análise de conteúdo, cujos dados foram igualmente sujeitos a um tratamento estatístico (análise quantitativa). Os resultados revelaram a capacidade de adaptação demonstrada pelos professores, face à situação emergente da crise pandémica, não obstante o registo de algum agravamento das desigualdades entre os alunos, no que diz respeito à qualidade das suas aprendizagens. Foi possível aferir que neste sistema de E@D, a forma tradicional de avaliar apenas os conhecimentos é inadequada, revelando-se necessário o reajustamento deste modelo.