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  • Currículo, pensamento crítico e criatividade
    Publication . Gouveia, Fernanda; Pereira, Gorete; Gouveia, Isabel; Fraga, Nuno
    Neste artigo, tendo como ponto de partida as Áreas de Competências do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, procuramos perceber a importância do Pensamento Crítico e do Pensamento Criativo, bem como da Sensibilidade Estética e Artística nas Aprendizagens Essenciais do 1º Ciclo do Ensino Básico, em conformidade com o DecretoLei nº 55/2018 de 6 de julho, que estabelece o currículo dos ensinos básico e secundário. Da análise documental efetuada, e tendo por base os Descritores do Perfil dos Alunos, associados às Áreas de Competências, registaram-se evidências de uma valorização do Pensamento Crítico e do Pensamento Criativo, em oposição ao que sucede na Área de Competência da Sensibilidade Estética e Artística. Constatou-se que é pretendido um perfil de aluno, que seja, sobretudo, conhecedor/sabedor/culto/informado; sistematizador/organizador; criativo; comunicador; questionador; crítico/analítico e responsável/autónomo, visando a mobilização de múltiplas literacias e o desenvolvimento de valores e competências, tendo por base uma formação centrada na pessoa e na dignidade humana.
  • A metodologia de trabalho de projeto no jardim de infância: percursos de promoção da literacia
    Publication . Fernandes, Fabiana; Pereira, Gorete
    A partir do tema geral do XV Colóquio Literacia Científica: Ensino, Aprendizagem e Quotidiano, propomos um olhar sobre a aprendizagem e a Metodologia de Trabalho de Projeto no jardim de infância. O foco no modelo interativo/construtivista determinou as opções assumidas e a primazia dos processos de negociação das aprendizagens a promover, com vista ao desenvolvimento e à capacitação de um grupo de 18 crianças de 4 anos. O respeito pelas necessidades individuais da criança, o estímulo ao desenvolvimento do seu pensamento crítico e criativo, a contemplação dos seus saberes e experiências, a promoção da responsabilidade, autonomia, autoestima e a negocia- ção conduziu à promoção de aprendizagens significativas, assumindo-se estas prá- ticas pedagógicas como uma alternativa às perspetivas escolarizantes, académicas e homogeneizantes muito comuns em contextos de educação de Infância. Registaram-se evidências de grandes benefícios, no desenvolvimento e estimulação dos processos de aprendizagem e a construção partilhada do conhecimento das crianças envolvidas.
  • A prática supervisionada e o desenvolvimento profissional dos educadores/professores cooperantes: a simbiose de uma relação pedagógica
    Publication . Pereira, Gorete; Fraga, Nuno
    Neste artigo problematizamos os contextos, as práticas e os ambientes de ensino-aprendizagem, resultantes dos processos de investigação-ação em que ocorre a prática pedagógica dos futuros educadores e professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico. A pesquisa qualitativa que se apresenta, resulta da análise de conteúdo às entrevistas estruturadas, efetuadas a um grupo de educadores/professores cooperantes. Procurávamos conhecer e interpretar a influência da ação dos estudantes estagiários, na transformação dos ambientes de aprendizagem na prática pedagógica dos professores titulares. Pretendeu-se compreender, de que forma a presença destes estudantes influenciavam a construção flexível do currículo e a emergência de uma prática pedagógica reflexiva deste grupo de educadores/professores. Concluiu-se que os educadores/professores cooperantes consideram o momento de supervisão da prática pedagógica dos estudantes, como um processo de formação contínua e permanente. Depreendeu-se dos relatos recolhidos que a supervisão e a investigação-ação, como metodologia privilegiada de intervenção em contexto de estágio, se constituíram numa ação pedagógica de desenvolvimento profissional dos professores titulares, na medida em que, permitiu refletir e agir de forma diferenciada para a transformação dos ambientes de aprendizagem. Consideramos estar perante uma metodologia de trabalho em que todos os atores beneficiam da ação e reflexão conjuntas. Não só ficou demonstrada a valorização da didática, mas também a dimensão matética da ação pedagógica realizada pelos professores titulares no processo de supervisão da prática dos estudantes.
  • O lugar das atividades de complemento educativo na narrativa da gestão flexível do currículo, pelo educador de infância
    Publication . Gouveia, Isabel; Pereira, Gorete; Fraga, Nuno
    om a implementação da Portaria n.º 133/98 (atualmente, Portaria n.º 110/2002) que consagra as escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico como Escolas a Tempo Inteiro (ETI), cujo objetivo era corresponder às necessidades educativas básicas e contribuir para a formação integral das crianças, assistiu-se a uma reorganização do sistema educativo na Região Autónoma da Madeira (RAM). Uma das alterações realizadas foi a integração das atividades de enriquecimento curricular no 1.º Ciclo, sendo que o pré-escolar integrado nessas escolas passou a beneficiar das mesmas propostas, designadas de atividades de complemento educativo. Com este artigo pretendeu-se analisar o processo de integração e articulação das atividades de complemento educativo na narrativa da gestão do currículo, entendido como plano de ação flexível, pelo Educador de Infância. Esta investigação qualitativa, teve como público alvo um grupo de Educadoras de Infância de diferentes escolas da RAM. Para a recolha e análise de dados recorreu-se à técnica da entrevista estruturada e à análise de conteúdo. Conclui-se que as atividades de complemento educativo consolidam as aprendizagens das crianças, ocorrendo uma articulação entre estas e o currículo assumido como um domínio da autonomia construída pelo Educador de Infância.
  • Autonomia e flexibilidade curricular: percursos de inovação pedagógica?
    Publication . Pereira, Gorete; Fraga, Nuno; Cosme, Ariana
    A proposta de Autonomia e Flexibilidade Curricular (AFC), corporificada no Decreto-Lei n.º 55/2018 reconhece o espaço escolar como lugar de decisão e de gestão do currículo e atribui a professores e alunos a coautoria e cogestão das múltiplas situações pedagógicas, onde a aprendizagem se funde na participação, expressão da natureza ativa do aprendiz. Esta nova abordagem culturalmente significativa, impõe a reorganização do espaço pedagógico e a criação de ambientes de aprendizagem inovadores. É para esta reflexão que intentamos contribuir, partindo da análise concetual sobre a AFC e a Inovação Pedagógica, exercício teórico essencial à pesquisa encetada, no âmbito de um Pós Doutoramento em Ciências da Educação em curso na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação na Universidade do Porto.
  • Processos de liderança no projeto de autonomia e flexibilidade curricular
    Publication . Fraga, Nuno; Pereira, Gorete; Gouveia, Ana Isabel; Gouveia, Fernanda
    Considerando os pressupostos que, em Portugal, enquadram o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC) elencados no Despacho nº 5908/2017, de 5 de julho que, em “regime de experiência pedagógica, define os princípios e regras orientadores da conceção, operacionalização e avaliação do currículo dos Ensinos Básico e Secundário, de modo a alcançar o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória” (Artigo 1º), este artigo procura desvelar na voz de cinco diretores (líderes escolares) de escolas públicas do 1º Ciclo do Ensino Básico, as primeiras evidências da implementação do PAFC. Embora se trate de um processo curricular e pedagógico recente, importa compreender nessas narrativas se as escolas experienciam, de facto, tempos e espaços de uma autonomia construída e contextualizada. Neste sentido, partindo de um estudo de caso múltiplo a partir da aplicação de um inquérito por questionário, convertem-se em eixos temáticos de análise de conteúdo, as seguintes dimensões: autonomia de escola, flexibilidade curricular, prática pedagógica e avaliação. Da triangulação dos dados conclui-se que os diretores de escola assumem o PAFC como uma política educativa que abre espaço pedagógico a uma mudança de paradigma, pelo nível de autonomia outorgado às escolas, permitindo-lhes uma gestão curricular mais contextualizada, por conseguinte mais humanista, mais sensível às realidades locais e às particularidades dos seus públicos.
  • Evolução curricular em Portugal: relações e tensões
    Publication . Brazão, José Paulo Gomes; Pereira, Maria Gorete
  • As TIC e a aprendizagem numa proposta de Percurso Curricular Alternativo (PCA)
    Publication . Pereira, Maria Gorete
    A narrativa que aqui reportamos procura descrever os processos de incorporação das TIC na educação e respetivas implicações na prática pedagógica e am bientes de aprendizagem, de uma turma de 5º ano de escolaridade com proposta de Percurso Curricular Alternativo (PCA). A investigação empírica suporte desta reflexão foi desenvolvida durante dois anos le tivos, numa escola de 2º e 3º Ciclos do Funchal, em que a opção por uma metodologia qualitativa de ca riz etnográfico nos levou para o terreno no papel de investigadora. Foi possível verificar que o acesso dos alunos a diferentes fontes de informação e comuni cação, proporcionou o surgimento de novos cenários de aprendizagem e a otimização da construção parti lhada do conhecimento a partir de processos de auto nomia e colaboração.